Rashid - Um Brinde a Todos Que Se Foram letra (lyrics)
[Rashid - Um Brinde a Todos Que Se Foram letra lyrics]
Ainda puderem sentir seu aroma perfumando
Puderem ver sua delicadeza enfeitando
E pouco a pouco a sua beleza desmanchando
É só a natureza demonstrando
Que tudo passa e não importa o quanto
O ser humano faça que é malandro
O momento é efêmero tal qual um cigarro
Somos a criança olhando da janela do carro
E lá fora tudo corre, me lembra de uns bang
Que nóis não prosperava mesmo com
Geral dando o sangue
E é cristalina a lembrança
Nem querendo dеscarto
Quando meu irmão nasceu nós
Quatro morava num quarto
O peito еra farto de amor
O sonho era aquelas caixona de lápis de cor
Minha tia limpando o quintal
Ouvindo um pagode
Isso era noventa e tal, respeita o bigode
Que o seu ainda é de Toddy
Ouvia as história, fulano foi preso
Ciclano tá fazendo as fita agora
Sentia o peso um por um
Os conhecido vão tomando o seu rumo
A vida ensina: "siga em frente"
Fui péssimo aluno (pensando bem)
Quanto talento rendido pro vício?
(que desperdício)
Aqui na área acontece muito disso
Gente que tinha um brilho de
Tirar o foco da lente só teve a chance de
Virar uma estrela decadente
A vida é injusta e louca
Ao mesmo tempo é bela
Quando vê, escorregou pelos seus dedos
Frágil como a sua tela
Trago cada um comigo, é a grandeza disso aqui
E onde quer que eu pise
Nunca vai ser só o Rashid ali
Um brinde a todos que se foram
E também proponho aqui um
Brinde aos que ficaram
Sobreviventes somos como os boys jamais serão
As chances que eram poucos
Logo se multiplicaram
Difícil pra um cara do coração bom ser rei
Me identifico com T'Challa e com Mandela
Trago feridas que não foram abertas no meu eu
Isso que dá, coração mole
A vida me endureceu
Quem não procura a redenção nesse redemoinho?
Se falta fé pra dar o passo
Como cê quer ver o caminho?
Os parceiro perdido
Dor que eu não soube curar
Sonharam juntos só que não puderam realizar
O passado é mato, o tempo toca o barco
Isso é fato
E eu penso nos amigos que eu já perdi contato
Como será que tão? Firmão? Tomara que sim
Será que ouvem meu som? Será
Que têm orgulho de mim?
De vez em quando eu passo lá
Na Oito ou lá em Alvim
Fico olhando a rua e lembro de nóis pivetinho
Tanto os muro que nóis pulava
Quanto os tombo que tomou
O quanto daquilo ainda resta no
Que a gente se tornou?
A vida é injusta e louca
Ao mesmo tempo é bela
Quando vê, escorregou pelos seus dedos
Frágil como a sua tela
Trago cada um comigo, é a grandeza disso aqui
E onde quer que eu pise
Nunca vai ser só o Rashid ali
Um brinde a todos que se foram
E também proponho aqui um
Brinde aos que ficaram
Sobreviventes somos como os boys jamais serão
As chances que eram poucos
Logo se multiplicaram é isso
– Será que os outros estão bem?
Será que conseguiram escapar? Éramos vários
Samurais protegendo a vila
Quando despertei não
Encontrei mais ninguém pelo menos
Ninguém vivo
– Ao menos parecem ter morrido com
Honra, ao contrário de você
Vivo e envergonhado
– Não! Não diga isso! Vivo
Ainda tenho chance de fazer
Algo já que não fui capaz de proteger a vila
Meu dever agora é vingá la
– Isso se o remorso não te derrubar antes