Rokelhe - Anno Domini letra (lyrics)
[Rokelhe - Anno Domini letra lyrics]
A vida que me mata
A vida que me mata dá-me teto
A vida que me safa é um tabú
A vida que me tapa é de concreto
Mas a vida que eu levo 'tá em vácuo
A vida que me mata dá-me teto
A vida que me safa é um tabú
A vida que me tapa é de concreto
Mas a vida que eu levo 'tá em vácuo
Quando a cama é de agulhas
O cúmulo é entrar em coma e acordar nas dunas
Farto de escrever еm folhas fúrias
Falhas e fugas
Se a vida é feita dе escolhas
As minhas são me'mo dúbias
Dúvidas procuram certezas
Dádivas aumentam despesas
Dívidas não cobram grandezas
Mas dígitos acalmam tristezas
É alta tentação
Trepar ao topo sem travar qualquer trepidação
Tomar de assalto o mundo em
Trevas é uma tradição falo com deus e com o
Diabo línguas sem tradução
Lacunas 'tão lacradas com lingotes
Ser Midas só é fácil em Gringotts
Tenho as sete vidas fechadas em sete cofres
Porque para vivê las preciso de sete corpos
(Roke)
A vida que me mata a vida que me mata
A vida que me mata
Eu escrevo só o que é a vida em si
É ser pecado em anno domini
É ser virtude e não um fugazi
Ou ser volátil tipo araçari
A vida é Panamá, recheio é canapé
Feeling é Paganini, só dá forrobodó
É ganda Fungagá, sabe-se lá porquê
Atuar como Houdini é Efeito Dominó
Quis ser maior do que o Wadlow foi
'Tão arrumei as ideias tipo Feng Shui
Mas quando olhei p'ra cima
E Eva disse-me: oi!
Eu só lhe disse: ui, se é p'ra levar contigo
Fui! Eu vim do sítio onde cabe qualquer um
Mas ao lado de um Gandhi
Há sempre alguém em jejum
Nem mães de Calcutá salvam como Carl Jung
Que Nibiru me julgue quando
Morrer neste mundo
Que a Nairóbi me espere quando
Bater lá no fundo
Que Nikola dê luz quando acender outro tubo
Que Némesis me encontre quando
Me perder no fumo
Rokelhe aka o Guardião do Submundo