Ronnin, Bob Da Rage Sense - Superior ao Som letra (lyrics)
[Ronnin, Bob Da Rage Sense - Superior ao Som letra lyrics]
Ao tentar dizer-te pessoalmente aquilo
Que um gajo escreve
Mas o papel é sempre mais paciente
Ele não me corta não me vira as costas
Com ele a comunicação é eficiente
Invento sempre um pretexto para
Espreitar no passado
Quando era chavalo, reservado
Intocado pеlo pecado
É que agora pareço fadado a tеmer os anos
Amaldiçoado pelo medo de apostar
No cavalo errado o canto do meu destino
Me tem soado desafinado
As NOTAS nunca caem no tempo
Desejado e isso é trágico
Morrer é ficar parado por
Isso vamos ao confronto
Queremos nos bolsos cabeças
Dos presidentesmortos
Aqui a nossa fome de mudança é gritante
Queremos muito mais do que
Este quotidiano redundante
Respiramos ofegantes ao enfrentar os gigantes
Mas vamos continuar de pé
Pelos que caíram antes, you feel me?
Sigo o meu instinto e só eu consigo
Dar a volta e desfazer esse nó
Obrigo-me no recinto em que
Estou a ser suscinto
E distinto e a agir como um pro
Sinto o meu instinto e só eu consigo
Dar a volta e baixar esse pó
Acredito no que sinto e é só
Se me queres na idiotice eu não estou
E é tanta opinião alheia para
Quem tem só uma vida
Entra na fila, compra o que não precisas
Endivida-te
Era isso que querias, agora pertences a liga
Preencha-te de vazio, entra em depressão
Suicida-te!
É uma tragédia atroz, a sociedade é feroz
És abençoado se reconheces um
Mau negócio ao longe
A escapatória é super apertada
Pras manias de hoje
Mas se estou grato eu digo "obrigado"
Não mando um emoji
Eu vou rimar sempre as coisas
Da terra e do céu até por que nunca me
Ocorreu tentar agradar fariseus
Os que me puxavam pra cima
Desejavam o meu apogeu
São os mesmos que lidam mal com o
Fato de que o puto cresceu
Não tenho um álibi pra faltar à rima
Fica-me mal
A vida não me cabe e a semana trata- me mal
Eu continuo desalinhado a esse novo normal
Serei eu um potencial em risco ou
Um risco em potencial? Diz-me!
Espremo a fruta e absorvo todo o sumo
Para os menores de 16 fiquem longe do
Consumo Micronemos em grutas e corvos
Estorvam o meu rumo Rearrumo em vastos
E vários tons o meu resumo
A minha língua sobrevive numa cultura morta
Importa o declive e a estrutura
Frágil que é imposta?
Nah! Lá se vai a gravura
Fica manchada a pintura
Nasce e cresce a fissura onde não é suposta
O meu sentido auditivo é uma força locomotora
Fez-me criar universos e tornar
Versos em auroras
O passado se faz presente mas
É o presente que importa
O meu legado é consequente
Abrangente e conforta
Só quebro o meu silêncio com
Algo superior ao som não sou o tipo de MC a
Quem se deva comparar com
Há quem passe pelo bosque e
Só veja lenha pra fogueira eu escuto
Observo e absorvo a energia
Da floresta inteira
Sigo o meu instinto e só eu consigo
Dar a volta e desfazer esse nó
Obrigo-me no reci6 em que
Estou a ser suscinto
E distinto e a agir como um pro
Sinto o meu instinto e só eu consigo
Dar a volta e baixar esse pó
Acredito no que sinto e é só
Se me queres na idiotice eu não estou