RZO , Sombra - Uma Multidão Rumo à Solidão letra (lyrics)

[RZO , Sombra - Uma Multidão Rumo à Solidão letra lyrics]

(Ameaça Constante) vem da ZÓ
Sem boas novas risco de morte
Em campo os muleques
Rápido em bando
(Proibida a passagem)

Só os bicho solto rZO é o som dos louco
Vim pra te dizer que favelado é precioso
E se a vida é injusta
Matamos uns leões a mais
Que privilegiados que se acham
Mais que os outros
Vi os bico perguntar pra que os preto serve
Racista se curva ao som do nosso Rap
Os que querem provar hoje que
O funk não compete
São os mesmo que tentaram com
Samba e Elvis Presley
O crack tá na rua, vicia os moleque
A polícia que recebe faz que não percebe
Os noia quando querem partem pra roubar


E o revidar de alguns pedestres
Faz morrer e matar
Que vire jogo, não é especial
Mas você é especial pois está
Lutando em meio ao caos pirituba, então é
Malandro bom sabe o que fala
Quem não sabe, não é

Numa terra de assassinos e corruptos
Maior medo é que tenhamos liberdade
O poder sem a justiça é o fim do mundo
Opressão espalha corpos na cidade
(Polícia que nós têm não honra)
Criança na escola é raridade
(Polícia que nós têm não honra)
Criança na escola é raridade

Em São Paulo, à luz e sombra
Monstro que assombra
(Uma multidão rumo à solidão)

São Paulo é mortal, é uma selva de pedra
Então à noite é fatal, a violência impera
O amanhecer é um contraste de choros e velas
Assassinos invisíveis agem nas favelas
O número de mortes que os
Justiceiros fazem nas ruas
Está muito mais acima das
Que se tornam públicas
Feridas que não sangram são mais doloridas
Não existe um remédio que cura uma ferida
A história vai mostrar que os piores momentos
Não foram as ações dos cuzão violento
Mas sim dos bons que continuam lento vendo
Tudo assim com indiferença e silêncio
Meus irmãos dessa geração são
Os que se arrependerão
Das ações dos filhos do cão
Dos filhos da luz pela omissão
Enquanto seu espetáculo for
Cassetetes e bombas
Políticos dão um jeito e fica assim
A mesma coisa

Numa terra de assassinos e corruptos
Maior medo é que tenhamos liberdade
O poder sem a justiça é o fim do mundo
Opressão espalha corpos na cidade
(Polícia que nós têm não honra)
Criança na escola é raridade
(Polícia que nós têm não honra)
Criança na escola é raridade

Em São Paulo, à luz e sombra
Monstro que assombra
(Uma multidão rumo à solidão)

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