Sarksmo, Choco - Quantos Olhos pra me falar? letra (lyrics)
[Sarksmo, Choco - Quantos Olhos pra me falar? letra lyrics]
Qual sua forma de expressão
O que você tem pra passar
Pro mundo ao redor?
Qual sua forma de expressão
E o que você tem pra passar
Pro mundo ao redor?
Muita gente fala muita coisa, muita confusão
Muita discussão
Muita reunião pra pouca solução, mas irmão
Eu não vejo outra saída pra se
Pensar numa melhora coletiva pra vida
E quebrar a cabeça é quase o ponto de partida
Pra chegar em algum lugar
Nessa passagem sofrida
Que sem ação nada nunca aconteceu
Por isso eu lembro de pessoas
Que passaram por aqui e já morreu o corpo
Mas marcaram o tempo no espaço
Como Louisa Marie em todo seu estardalhaço
Como João Cândido e a revolta da chibata
Como Luís Gama e a libertação
De escravos na ata assim como vários homens
E mulheres expressaram
Seus sentimentos das mais variadas formas
Influenciaram no momento em
Que aqui passaram, e lutaram
Nem sempre seguindo as normas
Representaram sua existência que transforma
O pensamento em ação e eu te pergunto
Quantos olhos você tem (pra me falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
Quantos olhos você tem (pra lhe falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
Não me olha com essa cara de quem
Acha que entende o que eu passo
No meu dia, na rua, no meu jardim de aço
Impenetrável, como lugares na mente
Não explorados por Indiana Jones ou por
Homens armados até os dentes
Desocupado, meu crime foi pensar demais
Sabendo que é proibido questionar jornais
E quem aparece na tela
A vida é bela e já nem sei mais quem é ela
Enquanto percorro até minha cela
Pensamentos nunca serão em vão
De Brasil à Ruanda, de Zumbi à Mandela
Até à canção rotulada da favela
Geração discriminada e revoltada
O lenhador só salva sua criancinha
Em conto de fada minha fantasia seria
Sua cabeça cortada por uma espada
Olhe ao seu redor e me diga
Quantos olhos você tem (pra me falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
Quantos olhos você tem (pra lhe falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
E o mundão tá embaçado
Mas como a gente interfere?
Como a gente transfere nossa vivência
Pra ele ser mudado? Então por isso, chegado
Faço um convite à expressão
Artística, cultural e política
Fundamental a crítica pra por
Limite nessa podridão
Por isso evite a mesma opinião dos meios de
Comunicação de massa
Que dizem ser imparciais
Mas isso é uma trapaça
Lema é o que vende mais
E se o tema é o que rende mais (informação)
Isso já tanto faz manipulação é escancarada
A mídia elege políticos na
Maior cara deslavada
Mas também hoje o que manda é
A propaganda e o marketing
A juventude é jogada pro
Ramo do telemarketing
Vários talentos desprezados
Vários talentos deixados de lado
Mal utilizados e se assim não dá
Então vamo mudar a situação
Mais aí fica a questão
De qual sua contribuição
Quantas bocas você diz? (a me olhar)
O que você tem pra passar
Pro mundo ao redor?
Qual sua forma de expressão
E o que você tem pra passar
Pro mundo ao redor?
Muita gente fala muita coisa, muita confusão
Muita discussão
Muita reunião pra pouca solução, mas irmão
Eu não vejo outra saída pra se
Pensar numa melhora coletiva pra vida
E quebrar a cabeça é quase o ponto de partida
Pra chegar em algum lugar
Nessa passagem sofrida
Que sem ação nada nunca aconteceu
Por isso eu lembro de pessoas
Que passaram por aqui e já morreu o corpo
Mas marcaram o tempo no espaço
Como Louisa Marie em todo seu estardalhaço
Como João Cândido e a revolta da chibata
Como Luís Gama e a libertação
De escravos na ata assim como vários homens
E mulheres expressaram
Seus sentimentos das mais variadas formas
Influenciaram no momento em
Que aqui passaram, e lutaram
Nem sempre seguindo as normas
Representaram sua existência que transforma
O pensamento em ação e eu te pergunto
Quantos olhos você tem (pra me falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
Quantos olhos você tem (pra lhe falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
Não me olha com essa cara de quem
Acha que entende o que eu passo
No meu dia, na rua, no meu jardim de aço
Impenetrável, como lugares na mente
Não explorados por Indiana Jones ou por
Homens armados até os dentes
Desocupado, meu crime foi pensar demais
Sabendo que é proibido questionar jornais
E quem aparece na tela
A vida é bela e já nem sei mais quem é ela
Enquanto percorro até minha cela
Pensamentos nunca serão em vão
De Brasil à Ruanda, de Zumbi à Mandela
Até à canção rotulada da favela
Geração discriminada e revoltada
O lenhador só salva sua criancinha
Em conto de fada minha fantasia seria
Sua cabeça cortada por uma espada
Olhe ao seu redor e me diga
Quantos olhos você tem (pra me falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
Quantos olhos você tem (pra lhe falar?)
Quantas bocas você diz (a me olhar?)
E o mundão tá embaçado
Mas como a gente interfere?
Como a gente transfere nossa vivência
Pra ele ser mudado? Então por isso, chegado
Faço um convite à expressão
Artística, cultural e política
Fundamental a crítica pra por
Limite nessa podridão
Por isso evite a mesma opinião dos meios de
Comunicação de massa
Que dizem ser imparciais
Mas isso é uma trapaça
Lema é o que vende mais
E se o tema é o que rende mais (informação)
Isso já tanto faz manipulação é escancarada
A mídia elege políticos na
Maior cara deslavada
Mas também hoje o que manda é
A propaganda e o marketing
A juventude é jogada pro
Ramo do telemarketing
Vários talentos desprezados
Vários talentos deixados de lado
Mal utilizados e se assim não dá
Então vamo mudar a situação
Mais aí fica a questão
De qual sua contribuição
Quantas bocas você diz? (a me olhar)