TETRIZ - Busão letra (lyrics)
[TETRIZ - Busão letra lyrics]
Fui criado no busão
De um lado pro outro na cidade
Dez anos de idade já conhecendo umas verdade
Centro pegando fogo
Roubo de carteira em jogo
Desce num ponto e pronto
Mais uma história pra fazer um conto
Indo pra casa numa nave
Explorando outro universo
Cada caso contado me dava ideia prum verso
Mas isso foi mais pra frente
Eu era cidadão e delinquente
Andando no balaio cheio de cárie no dente
Cada viagem, via gente sem maquiagem
E a máquina levava todo mundo sem vantagem
Uns pulava a catraca, outros passava junto
Uns passava por baixo
Outros ficava sem assunto
Quando o fiscal pedia pra descer do busu
Bem que a gente tentava
Só que não tinha bizu
Uns que surfava até a favela na velô
Uns caía e ficava a zero
Outros ralava o cotovelo
Um dia o neguinho tava de boom box
Eu ouvi o meu primeiro rap
Deu até "shocks"
Eu falei: "não quero ouvir mais rock's"
Mentira, cheguei em casa e ainda
Ouvi "Never Mind the Bollocks"
E eu de chinelo, e a dona de Crocs
Cheia de sacola do lado da
Mina com suco detox
Que queria ir de táxi e eu
Ali sentado jogando Star Fox
Quem dera voar pela multidão
De fato eu fiquei preso no latão
E preso lá tinha mais de uns sessenta, fi
Mais verão do que raps com certeza eu vi
Mas com destreza e agilidade eu aprendi
Ir contra o fluxo, vou
Mochila pra cima e sorri
E de repente, muda a cena
Durante a pregação do evangelista
O motorista incorpora o Ayrton Senna
Uma harmonia ecumênica de dar pena
Parar pra ver ou pagar pra ver? É meu dilema
Pura emoção
Tipo Roberto nas curvas de Santos
Só que não, Era eu com a mochila pesada
E cheio de problema
Já não sou tão jovem mas tenho a guarda plena
Não posso perder o ponto e nem o tema
De um lado pro outro na cidade
Dez anos de idade já conhecendo umas verdade
Centro pegando fogo
Roubo de carteira em jogo
Desce num ponto e pronto
Mais uma história pra fazer um conto
Indo pra casa numa nave
Explorando outro universo
Cada caso contado me dava ideia prum verso
Mas isso foi mais pra frente
Eu era cidadão e delinquente
Andando no balaio cheio de cárie no dente
Cada viagem, via gente sem maquiagem
E a máquina levava todo mundo sem vantagem
Uns pulava a catraca, outros passava junto
Uns passava por baixo
Outros ficava sem assunto
Quando o fiscal pedia pra descer do busu
Bem que a gente tentava
Só que não tinha bizu
Uns que surfava até a favela na velô
Uns caía e ficava a zero
Outros ralava o cotovelo
Um dia o neguinho tava de boom box
Eu ouvi o meu primeiro rap
Deu até "shocks"
Eu falei: "não quero ouvir mais rock's"
Mentira, cheguei em casa e ainda
Ouvi "Never Mind the Bollocks"
E eu de chinelo, e a dona de Crocs
Cheia de sacola do lado da
Mina com suco detox
Que queria ir de táxi e eu
Ali sentado jogando Star Fox
Quem dera voar pela multidão
De fato eu fiquei preso no latão
E preso lá tinha mais de uns sessenta, fi
Mais verão do que raps com certeza eu vi
Mas com destreza e agilidade eu aprendi
Ir contra o fluxo, vou
Mochila pra cima e sorri
E de repente, muda a cena
Durante a pregação do evangelista
O motorista incorpora o Ayrton Senna
Uma harmonia ecumênica de dar pena
Parar pra ver ou pagar pra ver? É meu dilema
Pura emoção
Tipo Roberto nas curvas de Santos
Só que não, Era eu com a mochila pesada
E cheio de problema
Já não sou tão jovem mas tenho a guarda plena
Não posso perder o ponto e nem o tema