Verbo Pesado, Edi Rock - Criminosos da Comunicação letra (lyrics)

[Verbo Pesado, Edi Rock - Criminosos da Comunicação letra lyrics]

Demorô de chega
Verbo pesado atitude pra abalar
Uma grande fusão do nosso rap, moro?
Demorô de chega, Kid Nice, Nill e W-Yo

Demorou, mas agora você pode crer
Que o verbo pesado, cara
Chegou pra esclarecer
Toda essa merda que você vê na TV
Te dar um toque que aqui, o verbo é pesado
Três manos de atitude rimando um bem bolado
Nill, Kid Nice e W-Yo
Se segura que o terror nem começou
Se segura que o terror nem começou
Preocupados com a cultura, desse pais
Nos unimos pra falar o que você sempre quis
Mas não tem a manha, se sente acuado
Então paga um pau, pro verbo pesado
Revoltados com a mídia que está por ai
Cada dia que se passa lança mais um infeliz
Que não tem nada a dizer


Não tem nada a falar
O que eles sabem talvez, é rebolar
É difícil, é complicado
Na verdade o Brasil é lixo pornográfico
É dança da garrafa, dança da bundinha
É o povo elegendo Carla Perez, Rainha
Incomoda, fico nervoso
Pela má informação que é passada
Pra todo o povo já não aguento mais mano
A mídia nos fazer, de João bobo
O sertanejo me dá asma o pagode é de fuder
A música tá toda errada será que você não vê
Aplaude, compra cd, já se deixa envolver
Você vai encontrar cultura, pra se emburrecer
Esse é o Brasil legal, feito por você
Tome conta dele você faz por merecer
Saio fora agora, te deixo com o refrão
Mas volto logo mais, na intenção

Criminosos da comunicação
Criminosos, criminosos da comunicação

O problema está ai mano e você não vê
Ligo a TV, é uma complicação
Tipo uma compilação
De porcarias, Claudinho e buxecha rebolando
E tudo mundo ria, ironia do destino é claro
A gravadora está vendendo
Eles compraram até carro
Mas sabe, tchurururu, eu to louco pra te ver
Escrevendo algo que possa mudar
O pensamento das pessoas para que
Não seja tão tolas
Falando nisso ai quero te encontrar
Criando músicas conscientes ao invés
De abraçar certas idéias do rádio
Ou televisão mas o pior que brasileiro gosta
Isso que é foda, né não?
Ver jacaré aquele baita negão
Na boca da garrafa, breeeaaaaaaaa
Isso me mata
Dez a zero dinheiro versus informação
Se vender nesse mundão
É bem fácil meu irmão, mas não
Quando se tem personalidade
Existe uma corrida
Uma certa procura atrás da verdade
Não dá pra ser covarde já sou maior de idade
Pra aguentar o que a mídia mostra todo dia
É pimpolho, sertanejo, meu sai da minha
Duas emissoras de televisão
Brigando por ibope, em pleno domingão
Mas eu e minha família lá em casa
Tomando uma gelada
A semana tinha sido da pesada
A minha filha que não sabe de nada diz:
"papai, televisão, oh mulher pelada"
Minha mãe a nega véia não acreditou naquilo
Rapidamente mudou para o canal vizinho
A mesma imagem permanecia lá na tela
Era sushi, peito, bunda o resto não interessa
Foi SBT ou na globo mano? no ano passado?
Já percebi que você viu e também ficou zuado
Mas com o microfone eu vou que vou
E ao mesmo tempo você fica
Sabendo quem eu sou
Eh, W-Yo, aquele que você xingou
Quando rimava idéias certas pedindo
Condições melhores de vida para minha
E a sua família
Última chance de abraçar o propósito
Ou ficará largado jogado num final lógico

Aqui a rima vai pegar pegando
Já bolei o plano se liga beltrano, ciclano
Vem pegar no tranco, sou verdadeiro franco
Sou K-i-d Nice ha nada santo
Só vejo palcos lotados de má informação
Uma pá de maluco vivendo na ilusão
Tudo festa, alegria, ai é piada
Se liga na vida, ai é conversa fiada
Calça apertada uma pá de doido fresquinho
E os nomes ai é foda, tudo com inho
É netinho, luisinho, cidinho, hã
Cuzinho, pedrinho ai salgadinho
Tudo igual, pra eles é natural
Coisa de um Brasil totalmente banal
Muita comédia existe, ficar nessa é tolice
Mas as mina firmeza e os maluco, persiste
Bezerra, Originais, Zeca Pagodinho
Dricró sem pó da Vila, Martinho
Samba de morro é correto
Na idéia eu to certo
Nill, W-Yo, verbo pesado de razão tá coberto
Não estamos querendo ofender ninguém
Mas se sentiu incomodado pode vir que tem
Aqui o verbo é pesado e não tem pra ninguém
Nossas palavras e idéias vão bem mais além
A mídia aqui não fez, ninguém de refém
A mídia aqui não fez, ninguém de refém

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