Weis, TILT - Machine Minds letra (lyrics)
[Weis, TILT - Machine Minds letra lyrics]
Metes drogas pa' não veres o
Inferno à tua volta
Mas agora nota que me'mo sóbrio a
Terra 'tá um à roda
É o carrossel da moda mas funciona à notas
Se abordas a questão as portas fecharão
Não se abriu discussão porque o
Patrão diz que não
E cobaias como tu são muitas mais que mil
Tu não passas dum boneco
Eles brincam com o Playmobil
Têm ideias sem pés nem cabeça tipo Chernobyl
E vão esculpir os teus ideais tipo Vhils
Esquece purple pills
Isto agora é preto e branco
A crescer betão no crânio
Construção é um espanto
A invadir o habitat natural com um diamante
Porque eles ficavam de trombas sе
Eu matasse um elеfante
Eu nem reclamo com o governo
Mas tenho cenas na garganta
É o pó da construção do
Prédio em cima da planta
Putos brincam com cimento
Nós estamos ligados a cabos mas
Sem perceber o fim
Destrói a televisão e põe-te a pensar por ti
Quero mudança mas melhorias vejo poucas
Preso a Ideias Soltas, é só teorias loucas
Com garganta rouca a cuspir o veneno
Que faz acalmar a dor, efeito ibuprofeno
Somos poucos todos para alimentar o morto
Não passa de peso no ombro
A mandar abaixo outro gordo
Agora a sério mais um velho
Sem medo salta do prédio
Quando o tédio ocorre procuras
A morte num remédio
Terceira guerra eterna
Homens soldado com o pé soldado à terra
Mãe o teu filho não sabe quando regressa
Dizem que a viagem é essa
Pelos colossos que pensam então minar
Quando a ação começa eles querem:
Fogo, corpos, copos, gold
Bolos fortes, só salta pa' falésia
Puxa uma vénia à Grande máquina Canyon
A sangue de lágrima que expressa
Saudades do Ultramar
O velho quer lá voltar e bem depressa
Quem é que cessa
Quando há fogo para atirar no meio do people
Entra nos vinte e brinca
Sem saber que Da Weasel pode gerar 5-30
Metaforicamente leva tiros por simpatia
Sou uma pedra na queda da ravina
Quando finalmente percebo que ter
Asas é mentira não te querem fora da caixa
Com buracos já respiras
Só tenho nós na espinha, nó na garganta
Pó nas narinas só na varanda a fumar um pica
É que eu me sinto
Gado obrigado a sensores armadilhados a
Jogar Mikado no ringue
Venham lá anónimos para que
O mal afinal singre
Bebam ilusões com revoluções de alcoólicos
Mudança interior quando sei que também sou o
Tirano que eu tanto odeio honesto