benji price, xtinto - Pó de Cosmos letra (lyrics)
[benji price, xtinto - Pó de Cosmos letra lyrics]
Tenho de tornar-me um astro
P’a quando olhares p’ó sky
Eu estrear lá meu rastro
Ouve o povo a gritar depois
Estrelar nesse lugar escuro
Há quem só faça teatro, eu vim virar DiCaprio
(Eu juro) o João vai vingar aqui memo
Cimentar meu nome
Meu som vai virar alimento p'a tirar tua fome
C’o ozono quero chillar
Meu íman 'tá a apontar p’ás nuvens
Eu só quero morar nesse sétimo céu
Bro, 'tá a demorar p’a conseguir fazê-lo
'Tou a dar ao pedal
Sempre a insistir com ele
Sendo original, nunca segui modelos
P’a no meu final eu residir com deuses
'Tou a ganhar moral p’a me assumir um deles
Chillar no local enquanto aceno adeus
Eu só quero o meu mural
Eu quero me sentir um Vhils
'Tou c’o a zelo a fazer álbuns
Pa que eles arrepiem pêlos
Tiro agulhas do palhal
Tou a mêmo surpreender muitos
Cozo sem dedal, eu revesti de ouro os dedos
Mo toque de Midas foi ganho, ninguém mo deu
Foi com foco na minha mina
Tipo vim cantar o Creu
Mano, eu já passei de nível
Fui p’o topo do castelo
Agora quanto a rimas
Já não tocam neste Anselmo
Bazei do casulo para dar o mo pulo
Garra é dum Zulu, luto p’a tar num Louvre
Eu tava num longo loop a chegar ao túmulo
Agora é o cúmulo
Dizer que não ‘tou como lume
Eu suei p’a xuxu, eu treinei meu jutsu
Põe-te nos meus two shoes
Só quero evitar muitos ciúmes
Flutuo como flor de Lótus
'tou acima de Sun Tzus
Mas se ainda confundes
Antes que a noite caia
Tenho de tornar-me um astro
P’a quando olhares p’ó sky
Eu estrear lá meu rastro
Ouve o povo a gritar depois
Estrelar nesse lugar escuro
Há quem só faça teatro, eu vim virar DiCaprio
(Eu juro) o João vai vingar aqui memo
Cimentar meu nome
Meu som vai virar alimento p'a tirar tua fome
C’o ozono quero chillar
Meu íman 'tá a apontar p’ás nuvens
Betelgeuse, se eu morrer, vês duas luas
Se eu fui lobo, man
Eu juro ser a tal p'ra que tu uivas
Não 'tou longe
Rasgo o céu na cauda duma ursa se cai a noite
Mô benji, ainda 'tou cá p'ras curvas
(Sike tho, skrr) vê como é que eu 'tou boy
Pouco terra a terra como um comboio
"Pouca terra pouca terra" sou cratera
Em solo só que
Porra enterra-me que eu só quero
A paz em guerra, tolstoi
Pouca guelra p'ra viver na terra se
O meu Sol se foi
Crosta aberta sei que esta caneta
Vira sal se põe toda a letra posta na gaveta
É disfarçar se dói
Tudo treta p'a fazer gazeta até
O jornal se rói boy, eu só divago no vácuo
Sem o vosso white noise
É que eu sempre ousei aspirar
Todo o pó dessas dicas
Umas delas bem antigas
E cuspi las até o Oseias pirar
C'aquilo que aqui gravita, meu
Tímpano não engravida, fica a dica
Mano eu só sei aspirar ao pódio
Até que o consiga cheirar
Tão pródigo, ainda mais quando eu expirar
Antes que a noite caia
Tenho de tornar-me um astro
P’a quando olhares p’ó sky
Eu estrear lá meu rastro
Ouve o povo a gritar depois
Estrelar nesse lugar escuro
Há quem só faça teatro, eu vim virar DiCaprio
(Eu juro) o João vai vingar aqui memo
Cimentar meu nome
Meu som vai virar alimento p'a tirar tua fome
C’o ozono quero chillar
Meu íman 'tá a apontar p’ás nuvens
Essa pedra um dia mata-me
Até ser sepultura, como magma
Que escapa das muralhas que a alojavam
Fumegando, logo tal Java
O lume brando forte calejava
Imundo, sangue podre que lhes lava
Minha língua que de eslava
Tem a temperatura que gelava
O tanque e roupa suja nem se acumulava
Densa como lava dos pés à cabeça todo larva
Benji, dá-me seda p'a crisálida
Fiz algo e dá p'ra interludiar um álbum ’pá
Destreza como Calcutá
Nessa guerra dos tronos tudo a
Calcular em qual cu 'tá porra, enterra-me
Faz cova duma cratera que a rota
Não é terra a terra
Lua nova aqui falta pólvora evapora
No meio da guerra
Bala pa pa pa p'á cólera que aqui te impera
Safoda o teu quinto império que
É pátria nesta intempérie
'Tão antes que a noite caia
Dou medalhas a quem tem mérito
Dou barras, parto esta merda