Chico César, Chico Buarque - Antinome letra (lyrics)
[Chico César, Chico Buarque - Antinome letra lyrics]
Como se aqui fosse a croácia
E era um assalto na farmácia
Alguém necessitava gaze e merthiolate
OB e chá mate
Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais
No dia longo sol nascendo e sol se pondo
Como se aqui fosse o Saara
É Ceará e mais deus não dera oásis quase nem
Ninguém sequer espera resseca gente-fera
Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais
A noite morre ouço um quem me socorre
Como se Grózni aqui fora
E era alguém que ia embora
E o outro que ficava implorava companhia
Perdão, misericórdia
Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais