Clínica Geral - Mutreta letra (lyrics)

[Clínica Geral - Mutreta letra lyrics]

Mutreta é gato que foi trocado por lebre
Não celebre
Pois você pode ser o próximo a comprá-lo
Pago o pato, mas não pago mico
Não troco meu prato num pinico
Certifico quando achar que é cambalacho
Não fecho negócio, amigo
Eu só tenho cara de tacho
Meu mano to fora de tramoia por baixo do pano
Eu sei que quando móia suja
Pra fulano e beltrano
Tem gente que depende de mim
Não vou ficar me arriscando

Vai vendo a fita, eu tava na feira do rolo
Finaly desenrolo, local que eu sempre colo
Tem dia que é chave, até então tudo tranquilo
Só um dingo no cochilo que eu nunca vi a cara
Tiozinho do bolo de 5 e de 10 conto
Fiz uma treta em um cinto
Mas quero um relógio
Um bolo de 10, grita o neguin do picolé
Cobertor levantou, cabrito berrou, bééé
O dingo era gambé

Tem gente que te enrola
Não compre gato por lebre
Como diz o ditado, o quanto mais mexe fede
Tem bico que se morde, meu tru
Mas ve se pode
Pagam pra divulgar e quem não paga se fode
Eu to de olho no game
Se atravessar é madeira
Conheço quem me rodeia e o
Meu partido é candeia
Eu junto a nata da aldeia
Contra esse lixo deluxe
Cê não me engana, bacana
Com esse seu papo de kush

Caminho com a rima mais rata
Que empilha corpos feito arranha
Céus em Manhattan
Tabefe no seu blefe de marra
E a sua torre cai quando meu flow te esbarra
E não aceito cambalacho, ginga de bamba
Black mamba, quem não samba cambou
Um ancião de sampa eu sou
Muito cuidado você ta na corda bamba, bobo!

A vida é lição, melhor aprender
As perguntas eu conheço
Respondo quando anoitecer
Mentira, enganação, cantiga do mau dizer
O prego prega a paz, mas na real, vai saber
É claro que meu faro diz: infeliz, cê quis
Cê quis mas num vai ter, mas num vai ter
Num fez por onde, Tramontina, tramóia zica
Ce abraçou azidéia, quem abraça ideia abraça

Mutreta, escolha a carta certa
Fique de olho enquanto eu embaralho o baralho
Previamente marcado, bem na frente do otário
Que mesmo sendo enganado
Não entende e grita: Caralho
Dinheiro fácil, informações por telefone
Albieri do peri e sua clinica de clone
Gerentes de ciclone, scanner, chupa cabra
Tramoia uma hora móia e quando móia
A mamata acaba

Não aposto na trapaça, nunca nada é de graça
Eu conheço o sorriso da devassa
E por onde piso nunca me torno a caça
Não bebo dessa envenenada taça tchau
Balde de água gelada
O plano caiu por terra abaixo
Não é uma novela com nome cambalacho
É uma fraude de quem precisa de fralda
Engatinha nazidéia não espere que
Eu te aplauda

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