Isaac de Salú, Rodrigo Zin, Teagacê - Água Salgada letra (lyrics)

[Isaac de Salú, Rodrigo Zin, Teagacê - Água Salgada letra lyrics]

Yeah yeah
Yeah

Ela acendeu um e me pediu espaço
Então fiz a mala enquanto ela descansa
Me joguei no mundo e deixei um pedaço
Vou deitar meu sonhos, onde a vista alcança
Cruzando fronteiras com linhas retas
Eu pintei com as veias naturezas mortas
Eu tenho saudades das tuas pernas
(abertas) , tortas
Era madrugada eu espancando o tédio
A Coca pela estrada, vida é mais do mesmo
Bebendo Corona enquanto Erasmo
Fujo do marasmo enquanto conto os prédios
A lua acende outro Dunhill
Eu transo com o Caos sob esse sereno
Seus olhos grandes param o trânsito
Filha da puta, o mundo é pequeno
Essa droga eu conheço, gata use o bom senso
Não pense que é Deus disso


Sua dor não convence
É cruel e nonsense, ela grita, dança
Cinta liga, trança, tapa e vinho seco
Na cidade tensa, nós fumamos cancêr
É sacra como o clero, eu ajoelho e peco, e
Ela canta a guerra como Bob Dylan
Levou minhas chaves, me deixou o litro
Trocou o telefone do meu drug dealer
Tocou fogo no meu livro preferido
Mundo na mochila, álcool e comprimido
Ando deprimido, quatro da manhã
Abracei minha mãe e deitei dois prozacs
(dois prozacs)
Pouco, pra quem queria ser um Beatle

Yeah yeah
Yeah

Se não for pra ser o vilão eu nem mato
De saudades, vamos juntar nossos bares
Mais do que sexo, odeio metades
Eu quero sentir inteiros, não pare
Me chame de amor ou vontade
Nisso o mundo gira, eu tô um pouco lento
Pensando que a melhor droga
Que eu já usei foi o próprio tempo
Não é sobre tristeza, é saber se amar
Aceitar o versos que caíram com as lágrimas
Borracha não apaga água, me paga
E venha mergulhar em meu karma
O que vai, volta eu não voltei? Hey
Então calma
Se eu voltasse agora acabaria com a graça
Teu céu ainda é menor que as minhas asas

Sou sensível a essas águas
Sou sensível a água salgada
Filme em preto e branco, pra que pranto
Preto e branco, por que ainda planto
Não sou de açucar, sou carta
Eu sou sensível às suas palavras

O que garante o meu juro
Eu sou poeta demais pra não ficar mudo
Fui prédio no quarto, vi seu céu da boca
Me olhe nos olhos, eu vou chover no escuro
Você canta a paz como Bob Marley
Mas cospe o caos como o Tyler
Toda vez que eu canto, espero as flores
Boóycote
O criador de esperança, no jardim de deboches
Flores, e amor era tudo que tinha
Eu nunca fui dru mas você foi Ana Catarina
A quezia disse que as poesias eram você Lara
Odeio ser Chris, eu saboto minha autoestima
Eu não sou nada sem as minhas rimas
Sou sensível a água (salgada)
Não sou açucar, sou carta
O meu ponto fraco está tão amostra
Que eu vou morrer de poesia sacra

Sou sensível a essas águas
Sou sensível a água salgada
Filme em preto e branco, por que pranto
Preto e branco, por que ainda planto
Não sou de açucar, sou carta
Eu sou sensível às suas palavras

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