Léo Casa1, SPVIC, Rod 3030, Dalsin, Froid - Veredicto letra (lyrics)

[Léo Casa1, SPVIC, Rod 3030, Dalsin, Froid - Veredicto letra lyrics]

Filho, eu te dei tudo, dei vida, dei asas
Eu te dei comida, dei camisa, errei as marcas
E se eu te dei uns tapas
Foi porque cê deu uns tapas
Eu te avisei, nada de drogas na minha casa
Amor, você é tão sujo, você é um sortudo
Também te dei tudo, foi o primeiro fez tudo
Nosso bebê não vai mais se chamar Bruno
Você é tão burro, tinha que estragar tudo
O Deus me disse que eu só ligo pra pedir
É sempre a mesma coisa
É que eu só penso em mim
E eu vou morrer se eu continuar bebendo assim
Antes de desligar esse é o
Terceiro e último rim
Sei o que você tá pensando lek
Que eu enchi o bolso, que cresceu o dread
Hoje eu não tenho chefe
Mas maldito game que me deu um cheque
O tipo de cara que nunca teve
Nada então quando esses cara vence


Quer estampar na cara que eu não mudei nada
Que eu zerei os caixa e virei tudo em tênis

Estamos todos presos
Presas da falsa liberdade
Preconceitos, eu presumo
São pilares da maldade
Antes grilhões que nos prendiam
Até nos vendiam pros outros
Hoje é a luxúria que nós prende
Junto com os cordão de ouro
Ai vocês fala: "Rod não é
Preto quer falar de escravidão"
Não sou judeu também
Mas sempre achei Hitler mó cuzão
Tô pelo certo sempre, OutraLei
Num mundo nonsense
Tô pela letra, se fosse só pelas drogas
Eu escutava trance
Eu sou de outro plano, outro lado
Pros careta outro trago
Me dá uma caneta ou a baioneta
Eu mato o Bolsonaro me perdoe Deus
Compartilhei o ódio entre os homens
Eu só queria avisar o Senhor que eles
Estão roubando e usando seu nome
Eu vim de Atlântida, reencarnei Brasil
Subindo as rampa
Pra ficar longe desses merda eu dou
Descarga e fecho a tampa lá
Comigo é sem 2 papo, no beck é 2, passo
Finalizando o feat, eu engoli esse
Beat e nem arrotei depois, paz

Só limpa o sangue da camisa e manda se fu
Liga aquela Monalisa e chama pra fuder
Não tô num momento bom pra
Esses verme vir me pilhar
MCs vagalume, apaga mais rápido que brilha
Filha, você aceita ser a
Mãe dos meus bambinos?
Se o RAP não vira nós monta
Uma bica e vende uns pino
SPVic trouxe um fino e a foto dela nua
Tô vendo ela me olhar
Michar o Civicão na rua
Mas deixa ele cresce
Deixa achar que tá em casa
Descarrega e limpa o sangue
Da camisa do Damassa
Enquanto escrevo essas rimas
Tentando achar vacina
Lembrando quando eu transava com a
Vaca da rua de cima
Podia fritar, não fritei podia flipar
Não flipei mas falei o que esses bucha ai tá
Demorando há mais de um mês
Num dizer que não falei
Das flores, das flores, falei
Não falei foi do amor porque há
Uns mês atrás matei! Tey!

Desde o evangelho perdido de Tomé
Meus ouvidos e a minha fé com
Os amigos sincroniza os sentidos
Aos vivos, sobre morte, mortos, livros
Ciclos e a discrepância de que
Quase tudo é relativo
Intrigo e entrego hábil ao cego, na metáfora
Meu ego nessa cápsula e enterro no
Éden pra aturar outra fábula
Proponho, servo! Sirvo ao risco prévio
O objetivo é sério privo ou sigo
Esse que é nosso sonho coletivo
A atenção em ser notado em meio a multidão
Pensadores, professores e alunos em extinção
Somos os computadores cada um
Com a sua versão
Detentores da matéria prima, preso à imitação
E nós partimos, latinos, já foi a humilhação
Colidíamos e sabíamos que não é religião
É ópera! Fiel é a nota que opera essa cólera
Então sobe lá no palco e aguenta
O fardo ou a minha úlcera
É visceral entreter o sarau
Não é diss-cerol, é o veredicto
Desigual é ferir a moral do Marcelo
David e Benedito
Num novo circuito além do conflito, desculpa
Eu consigo viver no infinito e você não
Firmão, é esse o intuito

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