Moços do Bêco, Ohmonizciente, BAG - Pânico letra (lyrics)

[Moços do Bêco, Ohmonizciente, BAG - Pânico letra lyrics]

Meu tempo é fuck e eu
Sei que vaticínios cracham
Dos meus patrícios não sobejaram sonhos
Só sobraram rachas
Escrevi "Rescaldos e Resquícios" e os
Escaldados usaram a água
Da chuva que compraram p'ra apagar as achas
Achas, que é fácil vir
Duma cidade marginalizada
Com a mania de andar em segundo plano?
Querer nadar com os tubarões quando o lago
Não te ensinou a deontologia do oceano
Eu comparo
Ufano o mano que veste de facto a bravata
E esquece que acima das leis só
Quem veste de fato e gravata
Antes de fato macaco do que a virar casacas
Por isso eu dispo o casaco e
Arregaço as mangas da asas, fui!
E eu vejo mangas na praça
Com talento de fazer cair queixos e
Outros a cair em graça
Alguns que se queixam e
Não deixam passar nada
Até que fazem o amigo certo e
Prescindem de ser quem delata
Ainda por cima a inveja mata quem não vive
Mas vale não ter ouro do que
Cuidá-lo mal e culpar o ourives
Na minha city prata da casa é só conflitos
Quer alguém vença ou alguém perca no
Final só se ouvem gritos

Deixamos pétalas no prato
Viramos armas ao contrário
Abraçamos os entes e seguimos em frente
Pelo sol nascente p'ra fazer a nossa parte
Deixamos as armas de parte
Soltamos pétalas no ar juntamos os pés
Descruzamos os dedos e juramos ser arte

Violaste a praça com paz
Com uma guitarra nos braços
Confia a alma ao diabo e
Ele põe-te guita no saco
Queres vida fácil? Faz um pacto convida
Ao palco o teu pai
Reza-lhe o santo e o cristo e o carmo
E a trindade cai
Mas tu compensas ao domingo os
Devaneios dessa sina errante
E assim que olhas para cima
Cai-te a praga dos santos
Contigo a vida era fácil
Antes comias felicidade
O banco quis-te o prato mano
E tu bancaste humildade
Eles riram na tua cara
(I'm really rich risos) , e tu pensaste
Que um dia irias corromper
O teu sistema padrasto
Lavaste os pratos a lei
Somente p'ra hoje lavares
Os olhos à tua mãe, contigo morto nos braços
Artista numa selva de concreto, observa
Que eles negam que a sorte é um factor
Porque eles compram a deles
E eles querem a cidade
Burra, fodam-se os direitos, curvam-se
Na mesa que eles usam p´ra foderem tudo
Os media chamam-te drogado ou
Traficante sem lei
Trancado no quarto a escrever antropologia
Eu sei guardei os teus cadernos todos
Pergunta à tua mãe
Eu prometi-lhe que o mundo iria
Saber o que eu sei

Deixamos pétalas no prato
Viramos armas ao contrário
Abraçamos os entes e seguimos em frente
Pelo sol nascente p'ra fazer a nossa parte
Deixamos as armas de parte
Soltamos pétalas no ar juntamos os pés
Descruzamos os dedos e juramos ser arte

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