Vilão, Bizzie - Impasses letra (lyrics)

Eu já tentei, mas não consigo
Não dá p'ra ser só teu amigo
Já nem atendes quando eu ligo
Juro eu não sei se fico ou sigo
E eu nem me vou fazer de forte
Tu conheces-me tão bem
Sem ti sinto-me sem sorte
Não me vejo com mais ninguém

Eu sei que tudo o que nós passámos
Provavelmente agora tu já esqueces-te
E se é verdade que algum dia nos amámos
Como é que tu querias que eu desaparecesse?
Peguei na caneta e escrevi sobre ti
Falei de nós e do mal que eu te fiz
Eu sempre soube que as desculpas se evitam
Tive mal
Porque no amor eu sou só um aprendiz
Vem-me à memória imagens de Paris
E de como me abraçaste quando eu fui e voltei
Se o amor fosse música, eu pedia BIS
Para ouvir e ouvir, contigo em replay
Ao teu lado eu já me senti rei
Os dois num castelo, tu uma princesa
Vá lá perdoa-me, eu sei que errei
Mas agora vejo tudo com clareza
Quero-te de volta nos meus braços
Só espero que não seja tarde demais
Quero os teus beijinhos e abraços
Conversas de almofada e ronhas matinais
Eu sinto falta até dos teus sinais
De adormecer e acordar ao teu lado
Agora eu não sei onde estás ou p'ra onde vais
E isso deixa-me triste, desamparado
Perdi o barco, só quero outra vez a chave
Vou rodar para entrar e mexer no teu coração
Eu sei que esses ursinhos precisam d'um pai
E eu estou pronto, mais que pronto
P'ra assumir essa função
Não sei que mais posso eu fazer
Para apagar tudo aquilo que eu fiz de mal
Dizes que o tempo nos vai fazer crescer
Mas por mais que cresça eu
Hei-de me sentir igual
Ainda te amo, por mais que não te veja
Ainda te quero por mais que o tempo passe
Por ti eu mudo ou cresço, e faço por nós
Eu nunca quis espaço, só estar no teu espaço


Porque é que estamos neste impasse
Por mais que eu tente que isto passe
Não é que eu nunca imaginasse
Que entre nós isto acabasse!

Eu já tentei, mas não consigo
Não dá p'ra ser só teu amigo
Já nem atendes quando eu ligo
Juro eu não sei se fico ou sigo
E eu nem me vou fazer de forte
Tu conheces-me tão bem
Sem ti sinto-me sem sorte
Não me vejo com mais ninguém