Zudizilla, Monique Britto, Ali, Jamal - TELA EM BRANCO letra (lyrics)

[Zudizilla, Monique Britto, Ali, Jamal - TELA EM BRANCO letra lyrics]

Menos mal que eu tenho os discos
Na vitrola rola jazz
Tela em branco, alguma tinta
Melotinta e mais um deck
Menos mal que eu tenho os discos
Menos mal que eu tenho meus vícios
(Menos mal)
Menos mal que eu tenho meus vícios
Menos mal que eu tenho os discos
Na vitrola rola jazz
Tela em branco, alguma tinta
Melotinta e mais um deck
Menos mal que eu tenho os discos
Menos mal que eu tenho meus vícios
Menos mal que eu tenho meus vícios

Yeah, ahn almejei o sucesso igual todos
Não tropecei no sucesso igual tolos
Não voltarei sem sucesso daqui
Minha meta é o brilho do ouro em minha alma
Minha meta é o brilho das
Joias mais caras também
Minha meta é o brilho da voz na quebrada
Porém
Eu não posso salvar o mundo, eu sei disso
Parte do meu próprio mundo veio do meio disso
Meus preto continuam no meio disso
Pensa: a estreita estrada
A jornada tem os seus riscos
Sem ser visto, passei por maus percalços
Só fui salvo por meus vícios
Perto do abismo eu sigo
Entre a coragem do fraco e
Medo de tanta responsa
Mente sem trava faz com
Que algo me impulsione indecisões à parte
Emano luz e sigo na sombra
Depressões à parte
Miles, Thelonious, Mingus e Coltrane

Menos mal que eu tenho meus vícios
Menos mal que eu tenho meus vícios
Menos mal que eu tenho os discos
Na vitrola rola jazz
Tela em branco, alguma tinta
Melotinta e mais um deck
Menos mal que eu tenho os discos
Menos mal que eu tenho meus vícios (yeah)
Menos mal que eu tenho meus vícios
(yeah, yeah)

Atravessei o céu e o mar
Mesmo só tendo pouco mesmo só entre vários
Mesmo só crendo em meus próprios meios
Meus próprios planos que me colocam à parte
Porém, rota de confronto, eu me encontro
Não com o corre dos outro
Eu colido com meu próprio sonho
Me desfaço em pedaços e monto meu
Reinado eu construo em escombro
Intranspassável, instransponível
Impetuoso igual um dono
Sem espaço pra ego inflado ao
Redor do meu trono
Nem espaço pra espírito opaco
Sou igual ao meu povo
Nefasto igual chaga com os branco
Sou praga no mic
Na rima sou ágil igual assalto a banco
Preciso igual skydive
Eu preciso de outro crivo outro vinho
Outros pensamentos de finais mágicos
E não finais trágicos como eu avisto
Invisto no risco, eu vim pra virar o disco
Saí de lá pra correr risco
Eu vim buscar o que não preciso

Menos mal que eu tenho os discos
Na vitrola rola jazz
Tela em branco, alguma tinta
Melotinta e mais um deck
Menos mal que eu tenho os discos
Menos mal que eu tenho meus vícios
Menos mal que eu tenho meus vícios
Menos mal que eu tenho os discos
Na vitrola rola jazz
Tela em branco, alguma tinta
Melotinta e mais um deck
Menos mal que eu tenho os discos
Menos mal que eu tenho meus vícios
Menos mal que eu tenho meus vícios

Obrigado, meus descendentes sequestraram
Pegaram meu ouro
Pegaram o ouro da nossa mineração
'Cês pegaram tudo 'Cês roubaram meu ouro
Roubaram minha ciência
Roubaram os meus livros
Roubaram meus cientistas levaram meus livros

Ya, trouxe grande parte do que
Não posso viver sem, comigo
Porém muito mais ficou pra trás
Ou se perdeu no caminho
Eu não posso mais pensar nisso
Tenho que ir em frente, é preciso
Não é só por mim
Mas se fosse eu também não desisto
Corre, sofra, chore, morra, ressuscite-me
Não traia os meus princípios quebrando
A porra do limite
Que foi dito, complexão do seu raciocínio
Não é que soltamo'? Meu som é antidepressivo
Pena que pra mim o efeito é placebo
Pode até fingir muito bem que eu percebo
Pode sucumbir que eu 'tô firme
Pode me pagar em dinheiro
Pode torturar o meu físico
É o psico' que tá me fudendo
Ya, é saudade de outro eu me'mo
Dá vontade de voltar no tempo
Sabendo que isso não vai ser possível
Vai, aceita
Vira o disco e risca outra tela e beba
Seda recheada de frustração, eu taco fogo
Cena recheada de encenação, eu taco fogo
Essa é a ópera preta
Três atos sobre a trajetória
Do preto que conseguiu
Burlar o sistema para que continue preto

Eu me lembro, eu me lembro muito bem
Eu me lembro muito bem que eu 'tava muito bem
Que eu 'tava de boa, 'tava tranquilo
Eu 'tava construindo ciência lá no Nilo
'Tava muito bem até vocês aparecerem
Eu vi vocês nascerem eu vi o início de vocês
Eu ensinei vocês, eu dei tudo pra vocês
Eu dei ciências pra vocês
Mas mesmo assim vocês pegaram e tiraram de lá
Tiraram a gente de lá
A gente teve que fugir lá pro deserto
No meio do deserto, chegando no Atlântico
Próximo do Atlântico a gente
Fez um outro reino a gente ficou rico
A gente teve ouro a gente teve diamante
A gente teve tudo a gente teve ciência
A gente reconstruiu aquilo tudo
Que vocês destruíram
Lá no Nilo, a gente construiu
A gente 'tava bem meu pai fez isso
Os meus descendentes descobriram as Américas

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