Deck-Arte - TipicAmizade letra (lyrics)

[Deck-Arte - TipicAmizade letra lyrics]

Olha o Swipe
Lá vem o gajo o meu braço direito dos mics
Venha cá esse abraço

Olha o X Tense ali bué a frente
Estou a uns metros dele e porque eu
Quero vê-lo vou lá dar-lhe um tchill

Ainda me lembro claramente quase
Como se fosse hoje
Aquele primeiro dia de aulas em
Que conheci o moço
Relógio roxo, calças de rojo, pelе e osso
Com o rosto, cheio de pontos
Е borbulhas que o faziam mais novo
Eu era novo, para o povo, pois
Eu tinha vindo de longe
Mãos no bolso, orgulhoso, mal disposto
Tal como hoje não conhecia os outros, nem
Stores, e o Gonzo, que é o nome
Depois falou-me e então ficámos bros



Agora que penso nos tempos
E momentos que vivemos
E me lembro dos concertos que
Demos acho que este é um jovem de qualidade
Dos melhores desta arte
Vê-se que é Deck-Arte nunca perdeu um combate
A por miúdas e adultas malucas à procura das
Múltiplas formas de conhecê-lo
E a por putas em pulgas em escutas na rua
Para que se descubra os números da porta dele

Prontos, embora bros, também houve
Alguns pontos
Menos bons, como a vez e eu andava nervoso
Tava com a dama ao longe em xi-corações
E ele vinha ter connosco
E falava bem disposto
Acerca de damas e couros
Comentava todos, os cus bons, mamalhões
Com piropos
Perguntava se eu lhes saltava para o osso
Fazia sons, piscava o olho
E só não pôs o Zé à luz
Porque ali nenhum de nós
Curte borbulhas com pus

É um comparsa, amigos até à data
Só não gostava um bocado da
Forma como me tratava
Armado em parvo em casa a
Julgar que não fico fodido
Pensava que cagando posta de pescada
Comigo não arranjava beef?
Mas fodeu-se comigo a minha mão não fez nada
Mas pela minha garganta a sua mãe foi lesada
Lá porque estava em sua casa não
Tenho que estar a ouvir caca
Bati-lhe com a porta na cara
Mas caga águas passadas

Lá vem o mongo, o senhor sem ombros
O cabrão do gordo o referendo do aborto
2002, em Agosto, fui eu para Monte Gordo
E ele ficou cá a arranjar um molho
Disse à minha dama que eu
Andava de olho posto
Num corpo de soutien 38 e que era porco
Que lhe devia estar para nascer um
Só corno, porque o outro
Nasceria um depois de eu picar o ponto
Intriguista, chiça, que isto, já irrita
Fico com uma, vontade de lhe ir à vista
Pah amigos? Nah, nem nos micros dá
Porque é que achas que no meu som
Do Konpasso não o ouviste lá?

Como ele sampla é que manda e desmanda
E swipe que trampa só canta e banca
Tem grande panca que comanda
A banda mas francamente ele pensa mesmo
Que eu não tenha planos em mente
Fiz recolhas em folhas de todas
As escolhas desastrosas do X
Para quando me foda a mona
As exponha na internet
Um dread é wack, qual the best no Deck?
Só mesmo the best no rap
Mas ta-se bem, já sei como me vingarei
Uso o pretexto que tem jeito e
Matriculo-o em aulas de desenho
Finjo empenho, inscrevo-me também no, curso
Compro pimenta e venho, com o frasco inteiro
No pulso depois eu digo-te que o bico do
Compasso está partido e que
Preciso de um bocado senão
Não consigo fazer círculos
Enquanto o afias por mandar-te
Pimenta para as narinas
Tu furas a retina na mina enquanto espirras

Deixa-o aproximar mais um pouco
Vem Porco, estou louco, por
Um soco, num olho, ou pronto
Sufoco, no pescoço, desloco, um osso
Do tronco e vou-te ao lombo
Nope que nojo fogo, falando em fogo
Banhar-te todo, ao longo do corpo
Com gasolina sem chumbo
E por-te, com um fósforo curto, no escroto
Pronto, cheirinho a porco
Com a ligeira impressão que está
Algo a queimar no forno nem há retorno
Assim que chegar ao pé deste bronco
Não haverá passo-bem nem ombro ombro
Hoje não escondo, é hoje que conto
Pensando bem, fica para outro dia, ponto

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