Don Nuno - Perdão letra (lyrics)
[Don Nuno - Perdão letra lyrics]
Deus ajuda-me a ultrapassar o meu trajeto
Saber distinguir o errado do certo
Dar valor a quem me dá valor
Quem me aquece no frio
Quem me esfria no calor
Quem não me ama, faço rir, quem me ama
faço chorar
E quando quero falar, já é tarde para escutar
A minha mãe queria que eu fosse um doutor
Mas quem eu sou? Sou um
Merdas carregado de dor
Estou sozinho no oceano
O meu salva-vidas é uma bóia
O meu coração partiu-se
Foi abaixo como Tróia
A mente já nem sei o que vai lá dentro
Carregada de ódio e arrependimento
Sem motivos algum, eu me enervava
Dava valor aos de fora, aos de casa
Humilhava
Bati na minha queen vezes e vezes sem fim
Deus perdoa-me, o diabo mandava em mim
Não respeitava a minha mãe
O meu pai queria lá saber
Só sabia-me bater quando acabava de beber
Chegando ao fim do mês, onde estão as notas?
Arrebentava no álcool, talvez em porcas
Vida de fartura e de pobreza também
O que dói mais num Homem é
Ver as lágrimas da mãe
Escorrendo pela cara, olhar de tristeza
Mas graças a ela nunca nos
Faltou nada na mesa
Eu sei que nunca fui uma pessoa correta
Sempre fiz o que quis para alcançar a meta
Meta essa qual nunca valeu nada
Os anos vão passando e a
Minha vida está parada
Já devia ter uma casa e um emprego a valer
Mas nunca me esforcei para isso obter
Não tive sorte na bola
Com a música não me sustento
A todos que desiludi, lamento
Dentro do caixão
Já não há perdão pois a vida acabou
Lamentas quem fizeste mal
Tratas-te mal e sempre te amou
Agora, tu verás quem eram os
Bons e maus da fita
Quem andou sempre contigo
Fiel sem pensar na guita
Sentado na rua, olho para o céu
Vejo a minha vida
Até agora, desde o ponto de partida
No tempo em que era puto
Sujo de calça rasgada
Barriga cheia da fruta apanhada
Tempo de escola, bate pé e baldaria
Faltar às aulas para pôr
Em prática a fantasia
Tempo de foda, putaria, chungaria
Roubo, furto, fuga na polícia
Agora crescido tudo não passa de um passado
Bons momentos que passei com os
Meus sócios ao meu lado
Olho à minha volta e o
Que vejo é bem diferente
A chibaria se apoderou da minha gente
Sinto-me mal por ter magoado
Quem me amou e esteve sempre ao meu lado
E o meu orgulho que me auto-destrói
Sinto-me uma criança a chorar
Quando tem um dói-dói
Tudo o que é bom acaba, na vida nada é eterno
Só as letras que eu escrevo
Na merda do meu caderno
Dentro do caixão, eu vejo o meu corpo
A minha alma vagueia mas eu estou morto
Nem o diabo me aceita na sua equipa
A vida é uma merda enquanto
Pensares só na guita
Tenta ver amor dentro de um Homem
Não pensamentos maus que só o destroem
Estou na solidão, sinto-me desesperado
Dentro de um caixão de um bloco apertado
Um réu no tribunal acusado e sem defesa
Um animal fraco, preso esperando ser presa
No deserto sem água, o Oásis está distante
Uma florita na cidade ser
Pisada por um gigante
A vida é só uma, tens de saber viver
Vejo gente a sofrer e o meu corpo a apodrecer
Dentro do caixão
Já não há perdão pois a vida acabou
Lamentas quem fizeste mal
Tratas-te mal e sempre te amou
Agora, tu verás quem eram os
Bons e maus da fita
Quem andou sempre contigo
Fiel sem pensar na guita
Saber distinguir o errado do certo
Dar valor a quem me dá valor
Quem me aquece no frio
Quem me esfria no calor
Quem não me ama, faço rir, quem me ama
faço chorar
E quando quero falar, já é tarde para escutar
A minha mãe queria que eu fosse um doutor
Mas quem eu sou? Sou um
Merdas carregado de dor
Estou sozinho no oceano
O meu salva-vidas é uma bóia
O meu coração partiu-se
Foi abaixo como Tróia
A mente já nem sei o que vai lá dentro
Carregada de ódio e arrependimento
Sem motivos algum, eu me enervava
Dava valor aos de fora, aos de casa
Humilhava
Bati na minha queen vezes e vezes sem fim
Deus perdoa-me, o diabo mandava em mim
Não respeitava a minha mãe
O meu pai queria lá saber
Só sabia-me bater quando acabava de beber
Chegando ao fim do mês, onde estão as notas?
Arrebentava no álcool, talvez em porcas
Vida de fartura e de pobreza também
O que dói mais num Homem é
Ver as lágrimas da mãe
Escorrendo pela cara, olhar de tristeza
Mas graças a ela nunca nos
Faltou nada na mesa
Eu sei que nunca fui uma pessoa correta
Sempre fiz o que quis para alcançar a meta
Meta essa qual nunca valeu nada
Os anos vão passando e a
Minha vida está parada
Já devia ter uma casa e um emprego a valer
Mas nunca me esforcei para isso obter
Não tive sorte na bola
Com a música não me sustento
A todos que desiludi, lamento
Dentro do caixão
Já não há perdão pois a vida acabou
Lamentas quem fizeste mal
Tratas-te mal e sempre te amou
Agora, tu verás quem eram os
Bons e maus da fita
Quem andou sempre contigo
Fiel sem pensar na guita
Sentado na rua, olho para o céu
Vejo a minha vida
Até agora, desde o ponto de partida
No tempo em que era puto
Sujo de calça rasgada
Barriga cheia da fruta apanhada
Tempo de escola, bate pé e baldaria
Faltar às aulas para pôr
Em prática a fantasia
Tempo de foda, putaria, chungaria
Roubo, furto, fuga na polícia
Agora crescido tudo não passa de um passado
Bons momentos que passei com os
Meus sócios ao meu lado
Olho à minha volta e o
Que vejo é bem diferente
A chibaria se apoderou da minha gente
Sinto-me mal por ter magoado
Quem me amou e esteve sempre ao meu lado
E o meu orgulho que me auto-destrói
Sinto-me uma criança a chorar
Quando tem um dói-dói
Tudo o que é bom acaba, na vida nada é eterno
Só as letras que eu escrevo
Na merda do meu caderno
Dentro do caixão, eu vejo o meu corpo
A minha alma vagueia mas eu estou morto
Nem o diabo me aceita na sua equipa
A vida é uma merda enquanto
Pensares só na guita
Tenta ver amor dentro de um Homem
Não pensamentos maus que só o destroem
Estou na solidão, sinto-me desesperado
Dentro de um caixão de um bloco apertado
Um réu no tribunal acusado e sem defesa
Um animal fraco, preso esperando ser presa
No deserto sem água, o Oásis está distante
Uma florita na cidade ser
Pisada por um gigante
A vida é só uma, tens de saber viver
Vejo gente a sofrer e o meu corpo a apodrecer
Dentro do caixão
Já não há perdão pois a vida acabou
Lamentas quem fizeste mal
Tratas-te mal e sempre te amou
Agora, tu verás quem eram os
Bons e maus da fita
Quem andou sempre contigo
Fiel sem pensar na guita