Favela Cria, DoisT, Jhony MC - Sem Revólver letra (lyrics)

[Favela Cria, DoisT, Jhony MC - Sem Revólver letra lyrics]

Ayy, ayy, ayy jhony MC
Favela Cria salve, ADL, DoisT, Sant
Salve pra todas as favelas
E quebrada do Brasil
(Salve, salve, salve, salve, salve) aê

Fiz um som pra representar meu povo
Falar um pouco do que temos passado
Mas particularmente eu acho que
Eu mandei tão bem
Que até os brancos se sentiram representados
Enquanto a favela cria expectativas em vão
Torcendo pro nosso povo vencer
Queriam tanto tirar o PT
Que o primeiro idiota que
Apareceu pegaram pra eleger
Eu mesmo, Jhony MC, mais um favelado
Mais um sonhador que ainda não foi acertado
Mais um negro sofredor que não
Se contenta com pouco
Queremos o mundo e nada menos é aceitável
Queremos tudo, exatamente tudo
Que vocês tiraram de nós
Vão se fuder com as suas esmola
Na favela tem vários laranjinha e acerola
Sem pai, sem infância, sem escola
Sem chance, é foda ver a vida minando
Suas chances de melhorar
E o mais foda é resistir à grana fácil
Tendo várias bocas pra alimentar
Maktub já estava escrito
O senhor da faca mesmo tendo errado
A facada é o verdadeiro mito
Já faz anos que o nosso
País tem pena de morte
Mas a que não é o juiz que dá o veredito
É difícil, mas é necessário
Manter a cabeça no lugar e os pés no chão
Porque cabeça vazia, barriga vazia
E bolso vazio é a pior fusão
É a cara da merda, última forma
Momento revolta
Ou nós vai e volta pra boa ou nós nem volta
Não pense que é vacilo
Mas só ganhando auxílio
Pra pagar quarenta conto num pacote
De arroz de cinco quilo
Ninguém merece morrer de fome
Ninguém manda na mente quando na
Barriga só tem dor
De onde você acha que vem o auxílio?
Melhor roubar banco e playboy
Do que roubar trabalhador
A ocasião faz o ladrão mas tempo pra fazer a
Escolha certa sempre temos
Somos o que queremos ser
Não o que dizem que seremos

Levaram o revólver, menor, não se envolve
De cão pra trás, refrigerado no silencioso
Trajado os pente da nove, duvido que sobe
Largando o dedo nos pilantra, tem
Explosivo, nós é estouro, engenharia
Rossi, Kalashnikov
Não sou o Diablo, nem o Pablo, aposto
O triplo, a vida é um jogo, eu jogo tudo
É pena de morte pra preto e pra pobre
Já deixa claro que pra nós favela
Tudo de ruim já vem em dobro
Porra, vagabundo, ó, vou te falar
Da linha do trem pra cá, tem que respeitar
Onde as bala não tem asa
Mas não param de voar
Pra nenhum de nós morrer
A melhor escolha foi matar
Madeira, vai virar peneira
Onde eu passo elas me chamam
De bandido da lupa vermelha
Conquista pra favela não é
Risco na sobrancelha
Matarei falsos pastores pra poder
Salvar as ovelhas
Levaram o revólver, menor, não se envolve
Problema de novo, não há nada que prove seu
Crime, tô brabo, se a rua me chama
Não falho com o povo
Se late, não morde, dinheiro não é fácil
Contrário daqueles que falam
Não olho pra trás, mas também não tem rádio
Então entra na mira que o esquema é tático
Mas eles se envolve
Comédia que perde na vida
Pra ficar de exemplo
Não passa batido seu erro
Tô vendo que toda minha vida
Eu não saí devendo
Pena de morte que largam pro preto e
Pro pobre já deixa bem claro
Pra nós favelado
Que a conta que fazem no Estado é
Que sempre a favela vai sair perdendo

Mais uma noite no subúrbio
1-9-0, algoritmo do distúrbio
Favela é lugar de paz
Pacificação só me remete a alcatraz
Abutre sem coração
Que se me ver saudável, encobre a explicação
Enquanto resumirem caos ao econômico
Vai ter kamikaze explodindo caixa eletrônico
(Sant) quase que eles me levam nesse engano
Depressão, desespero desanima ser humano
Olha meus ibeji's na perna, queniano
Se eu já morri naquele, eu
Não morro mais esse ano, aí
É, tipo samplear Cassiano, gol de letra
Não tem como dar errado se tu
Vem com a pele preta
Quando eu abro minha boca, é pelos da boca
Palavra é tiro, lírica de ponta oca
Novos bandidos, rap pra quem sente fome
Domésticas no avião, indígenas de iPhone
Burguês estupra, patenteia e vende o clone
Senhor de engenho igualzinho teu sobrenome
Pra esse espaço trabalhei igual joão de barro
Passo a passo com meus braço
Pode perguntar no bairro
Vou te contar o mesmo papo
Vitória pros meus de raça
Não é de ontem nem de hoje
Nosso laço e nossa caça, pô graça da garça
Seiscentos ano de lixo e nascem flores
Pra não dizer que só falei das dores
Herdei o sorriso do povo é lindo
Mas esse mundo vai precisar
Conquistá-lo de novo
É, canto esperança porque
Não escuto esperança
Somente tendo esperança pra
Enfrentar o isolamento
E eu sou mais um sobrevivente na esperança
Caso contrário
Espero o pelotão de fuzilamento

De mil motivos pra pegar no microfone
Na fila não passa raiva
Meu filho não passa fome
(É a tropa, é o bicho)
Quer rap de verdade? Chama o homem
Porque beat sem o Lord é
Igual Natal sem panetone (Favela Cria)
Almoço na favela é Santa Ceia
Sofrimento de playboy é chorar
De barriga cheia
Agradeça se tu conseguir cadeira
E se o teu lugar na mesa
Não for dentro da bandeja
Vândalo faz escândalo, bate no peito
Te vendendo um bolo com cereja e sem recheio
Entendi que de valente o
Cemitério já tá cheio
Tu é bandido tira-gosto
Não é bandido tiroteio
De onde eu vim, meu argumento é desenrolo
Pra viver, já você nasceu rico e cresceu bobo
Tenho fé em Deus no meu cérebro poderoso
Minha pi de titânio e minha caneta de ouro
Sou um dos últimos do funk consciente
Vários iam se jogar, antes disso
Entrei na mente (Entrei na mente)
Papo de respeito, mulher vem naturalmente
Aniversário da blogueira quer o
Lord de presente (Haha)
Geração dos cria veio pra quebrar padrão
Preto de carro novo, doméstica de avião
A favela buscando seu lugar de ascensão
Cada um com seus contrato e
Tu mesmo esfrega seu chão

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