Instituto, Z’África Brasil - Tabocas letra (lyrics)

[Instituto, Z’África Brasil - Tabocas letra lyrics]

Tabocas
Aqui periferia é sobreviver na guerrilha
Pra quem vive a vida e nunca se intimida, não
Não sou a morte, chega, chega de armas
E de meter marra, e de meter marra
Isso causa espanto, diga quem passa um pano
Visão dos manos, pois quem cagueta é ganso
Eu quero é mais, você é pilantra, rapaz
Sou a favor da paz, por isso fico longe disso
A favela olha pra baixo
Por ali só tem barraco
Todos sobreviventes, da criançada ao viciado
Se quer cachaça pra beber, aqui tem
Se quer uma erva pra fumar, tem também
Uma pá de tiazinha segurando a onda
Mergulha, amassa e joga fora (É responsa)
Mas se quer pedra e cocaína, é como vinho
Vem armamento de primeira também tem
(E de onde vem, de onde vem?) eu não sei
(E de onde vem, de onde vem?) eu não sei
Pra que serve a lei se ela não é pro povo?
Pra que serve a lei se aqui
Vai voltar tudo de novo?
E do passado que passou, passou
E o que restou, somente sofrimento e dor
E o amor nasce da simplicidade
Jogue seu orgulho fora e use a humildade
Saia da margem, explanado da base
Sem personalidade
Esperando a abordagem, o abate da trairagem
Que ronda pela cidade trazendo a novidade
Na maldade, malandragem
Onde sua liberdade que é
Trancada a sete chaves por isso, prepare-se

Sirene e toque de recolher
Tem camburão na favela
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Taboca humilde, mas é meu canto
É minha terra
E em seguida se ouviu um grito de
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Já vi um rei andar de quatro
Pra não morrer na viela
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Periferias, quilombos, liberdade
Aqui Zumbi inteira
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)

O mundo em ação dentro de um caldeirão
Salve o quilombola com uma pistola
E uma Uzi na mão, ladrão
Tiram sua razão, seus sonhos
Destroem sua vida depois o jogam numa prisão
Sem muitas alternativas, mas não
Não se entregue, não abrace, é viagem
Somente você e nada mais tem
O poder da liberdade
No topo da serra haverá um abrigo
Lá nos manteremos vivos
A salvos e protegidos
Haverão mestres, profetas, malandros
Fantasmas mágicos
Sapos mentecaptos, salafrários e o diabos
Mas não tenho obstáculos
Eu sou poderio e faço
Condeno a mim mesmo, vá atrás de resultados
Guerreiros com seus estilos jogados
Numa guerra sem fim
Ó, seu homem, seu juiz, me diga o que fiz
Sou dali, daqui, dacolá, donde o mundão dá
Nas periferias ou onde houver cultura popular
Oyá, somos uma grande fusão
Pra somar quando houver a revolução
Implantam a delinquência
Respondo com resistência
Se somos um grande problema tipo Zumbi
É consciência atormenta o elemento surpresa
O desespero do sistema
O estrategista entra em cena com o povo
Quero ver quem guenta
Cabeça que acha que pensa é pior
Que cabeça que não pensa
Pés no chão, muita calma nesse momento
Paciência
Favela em alerta, temos que estar unidos
Veja quem sobe a viela
Veja quem arruma o míssil
Pior que um jogo de guerra
Eliminando as fases, cheque ou mate
Destruam as grades, mas preparem-se
Preparem-se

Sirene e toque de recolher
Tem camburão na favela
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Taboca humilde, mas é meu canto
É minha terra
E em seguida se ouviu um grito de
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Já vi um rei andar de quatro
Pra não morrer na viela
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Periferias, quilombos, liberdade
Aqui Zumbi inteira
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)

Mãe periferia
Quilombo foi um grande guerreiro do passado
Se hoje há favelas
É porque o sistema escravocrata hereditário
Já insistia na miséria
Do alto da serra se ouvia o grito de guerra
"Viva a liberdade", diziam todos
Viva a liberdade
Toda aldeia, toda quebrada estava ao mares
Viva a liberdade, sou Canindé
Não admito sua apoderação
Morro do Sabão versus Babilônia
Zumbi versus alto escalão
E aqui se diziam mouro, num futuro próximo
Chegará a globalização "propanando" a união
E a grande massa, nesse mundo confusão
Continuará proclamando por libertação

Meu grito de guerra bate de
Frente com o sistema
Aqui a chapa esquenta, somos a resistência
Meu grito de guerra alegra sua consciência
Cabeça que acha que pensa é pior
Do que cabeça que não pensa

Sirene e toque de recolher
Tem camburão na favela
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Taboca humilde, mas é meu canto
É minha terra
E em seguida se ouviu um grito de
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Já vi um rei andar de quatro
Pra não morrer na viela
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)
Periferias, quilombos, liberdade
Aqui Zumbi inteira
(E em seguida se ouviu um grito de guerra)

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