MCK, Toto - Revolta Inteligente letra (lyrics)
[MCK, Toto - Revolta Inteligente letra lyrics]
Da porta pra rua, o mundo é cruel
A realidade nua e crua, sabe fel
Por mais que viva a dor
A alma não se habitua
Germina em mim um ódio, maior que a lua
A tua ignorância efetua em mim mudanças
É duro ver crianças orfãs da esperança
Sei que não sentes o mesmo que eu
Não vês os vincos na cara de quem não comeu
Tens uma pedra de gelo no lugar do coração
Não sentes grito de apelo da população
Que faz hinos com cânticos de choros
Que faz oceanos com atlântico de dor
Falsa felicidade, vives preso na mansão
Cães de raça no quintal
Guarda armado no portão
Vidros fumado a preto, arames no cerco
Grades no teto, kubico repleto de câmaras
Prontas p'ra vigilância
O bairro onde nasceste 'tá
Longe dos teus projetos
Vives de costas viradas aos guetos
La na escola os mussekados
Tens medo da violência
O crime, é uma mera consequência
De quem você negou saúde e assistência
De quem você negou saúde e assistência
Revoltado eu estou, meu nome é Katró
Renda baixa, bro', pé descalço, afró
Levanto a voz contra quem me frustrou
Levanto a voz contra quem me frustrou
O Rangelito é pessoa como tu
Duvido ser herança a origem do teu kumbú
O Prado e o Tubarão é mesmo massa do salário?
Honestamente, não serias milionário
A revolta é fruto do canivete
Que deste no kumbú trancado no gabinete
Que futuro terá aquele jovem do Marçal?
Calça rota, pé descalço, renda baixa social
Sem infância, sem lazer
A diversão é só beber
Ele não estuda na europa como o teu filho
Vive no lamaçal, o seu futuro não tem brilho
E p'ra sobreviver ele aperta o gatilho
Só mais estrilho atrás de estrilho
'Tá sempre na CCL, licenciado no assalto
Tem mestrado no granele
Fora do ensino existem muitos como ele
A prostituta não esta na rua porque quer
Luta de forma honesta p'ra ter o que comer
Rosto bonito, maquiado de poeira
"Garoupa grossa", diz a kota quitandeira
Lábios secos, sentado na paragem
Mais um poloboxi a espera da bagagem
O polícia protege o nobre
Rouba e bate no pobre
Pobre é o filho do rico que mata
A lei é só p'ra quem não tem gravata
Revoltado eu estou, meu nome é Katró
Renda baixa, bro', pé descalço, afró
Levanto a voz contra quem me frustrou
Levanto a voz contra quem me frustrou
Shout out pro meu kota
Mano Brown pela inspiração
Shout out pro Xeg pela produção
Bofas pro Totó no refrão
Estamos juntos e misturados
Aqui no underground
Contigo eu estou meu bro' katró você falou
Agora eu vou cantar contigo neste som
Aqui a vida é ingrata
Eu sou d'um bairro de lata
Pé descalço afró, mussekado eu sou
Eu sou o filho de Angola
Preciso de escola ohhhh oh yeah
A realidade nua e crua, sabe fel
Por mais que viva a dor
A alma não se habitua
Germina em mim um ódio, maior que a lua
A tua ignorância efetua em mim mudanças
É duro ver crianças orfãs da esperança
Sei que não sentes o mesmo que eu
Não vês os vincos na cara de quem não comeu
Tens uma pedra de gelo no lugar do coração
Não sentes grito de apelo da população
Que faz hinos com cânticos de choros
Que faz oceanos com atlântico de dor
Falsa felicidade, vives preso na mansão
Cães de raça no quintal
Guarda armado no portão
Vidros fumado a preto, arames no cerco
Grades no teto, kubico repleto de câmaras
Prontas p'ra vigilância
O bairro onde nasceste 'tá
Longe dos teus projetos
Vives de costas viradas aos guetos
La na escola os mussekados
Tens medo da violência
O crime, é uma mera consequência
De quem você negou saúde e assistência
De quem você negou saúde e assistência
Revoltado eu estou, meu nome é Katró
Renda baixa, bro', pé descalço, afró
Levanto a voz contra quem me frustrou
Levanto a voz contra quem me frustrou
O Rangelito é pessoa como tu
Duvido ser herança a origem do teu kumbú
O Prado e o Tubarão é mesmo massa do salário?
Honestamente, não serias milionário
A revolta é fruto do canivete
Que deste no kumbú trancado no gabinete
Que futuro terá aquele jovem do Marçal?
Calça rota, pé descalço, renda baixa social
Sem infância, sem lazer
A diversão é só beber
Ele não estuda na europa como o teu filho
Vive no lamaçal, o seu futuro não tem brilho
E p'ra sobreviver ele aperta o gatilho
Só mais estrilho atrás de estrilho
'Tá sempre na CCL, licenciado no assalto
Tem mestrado no granele
Fora do ensino existem muitos como ele
A prostituta não esta na rua porque quer
Luta de forma honesta p'ra ter o que comer
Rosto bonito, maquiado de poeira
"Garoupa grossa", diz a kota quitandeira
Lábios secos, sentado na paragem
Mais um poloboxi a espera da bagagem
O polícia protege o nobre
Rouba e bate no pobre
Pobre é o filho do rico que mata
A lei é só p'ra quem não tem gravata
Revoltado eu estou, meu nome é Katró
Renda baixa, bro', pé descalço, afró
Levanto a voz contra quem me frustrou
Levanto a voz contra quem me frustrou
Shout out pro meu kota
Mano Brown pela inspiração
Shout out pro Xeg pela produção
Bofas pro Totó no refrão
Estamos juntos e misturados
Aqui no underground
Contigo eu estou meu bro' katró você falou
Agora eu vou cantar contigo neste som
Aqui a vida é ingrata
Eu sou d'um bairro de lata
Pé descalço afró, mussekado eu sou
Eu sou o filho de Angola
Preciso de escola ohhhh oh yeah