Minus, Mr. Dolly - Fins de dia letra (lyrics)
[Minus, Mr. Dolly - Fins de dia letra lyrics]
Outros dias vão e voltam, estes ficam
E contam o que outros quiseram viver comigo
Talvez chegue acostumar-me a ver-te
A ti incomodado
A saber que não há tempo para
Te ver noutro lugar tão sereno fim da tarde
Outros cantos, como outros tantos
Levar o Coltrane a outros bancos
Ao fim ao cabo não passamos de outros tantos
A jurar amor eterno pelo
Cansaço de nos deitarmos
Diz a velha cantiga que quem
Canta seus males espanta
A mim já não me espanta
Que querer cantar adianta
Já lá vai o tempo que acreditar era bem visto
Hoje cortam-te as asas antes
De chegares ao paraíso
Eu não vivo sem o guito e isso é mal visto
Por aqueles que acham que um artista
Vive bem de bolsos lisos
Que se foda o sacrifício
Não me pagas a renda
Todos se dizem ser morais
Para dizer temos pena
Eu por cá ando sem modéstia de bolso
Sem concertos e gozo de pôr o meu
CD na estante ou que fosse
Por vocês tass bem os mal dos outros também
Desde que haja fumo, sexo e gozo oremos amén
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim
Talvez parta como o Tordo sem
Família e sem conforto
E deixo os outros a cuidar
Do meu esforço enquanto músico
Pago só água luz e
Deixo que os outros usem o meu nome em vão
Para ganhar os prémios que dei ao estado
Caguei para a honestidade
Irão saber de mim na mocidade
Enquanto filas morenas nos fizerem protestar
Eu sei estar e tu achas que sabes ou duvidas
Que contactos em backstages
Acabam músicas minhas
Eu bem ouço o que bocas de fumo acham saber
Por isso não me peçam lume
Quando eu só quero beber
Eu tou cá para entreter sem pinturas faciais
Vivo eternamente em cena como o
Keso entre as flores
Sem revólver, ando a dar tiros em compromisso
Porque eu como o que tu
Comes e ficamos todos lisos não duvides
Que eles vão atrás de ti sem ter direito
E mesmo a samplar direito
Pagas por querer ser correto
Agora entendo a diferença de ser objetivo
Não há trabalho sem senão
Isto é apenas um fim de dia
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim
E contam o que outros quiseram viver comigo
Talvez chegue acostumar-me a ver-te
A ti incomodado
A saber que não há tempo para
Te ver noutro lugar tão sereno fim da tarde
Outros cantos, como outros tantos
Levar o Coltrane a outros bancos
Ao fim ao cabo não passamos de outros tantos
A jurar amor eterno pelo
Cansaço de nos deitarmos
Diz a velha cantiga que quem
Canta seus males espanta
A mim já não me espanta
Que querer cantar adianta
Já lá vai o tempo que acreditar era bem visto
Hoje cortam-te as asas antes
De chegares ao paraíso
Eu não vivo sem o guito e isso é mal visto
Por aqueles que acham que um artista
Vive bem de bolsos lisos
Que se foda o sacrifício
Não me pagas a renda
Todos se dizem ser morais
Para dizer temos pena
Eu por cá ando sem modéstia de bolso
Sem concertos e gozo de pôr o meu
CD na estante ou que fosse
Por vocês tass bem os mal dos outros também
Desde que haja fumo, sexo e gozo oremos amén
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim
Talvez parta como o Tordo sem
Família e sem conforto
E deixo os outros a cuidar
Do meu esforço enquanto músico
Pago só água luz e
Deixo que os outros usem o meu nome em vão
Para ganhar os prémios que dei ao estado
Caguei para a honestidade
Irão saber de mim na mocidade
Enquanto filas morenas nos fizerem protestar
Eu sei estar e tu achas que sabes ou duvidas
Que contactos em backstages
Acabam músicas minhas
Eu bem ouço o que bocas de fumo acham saber
Por isso não me peçam lume
Quando eu só quero beber
Eu tou cá para entreter sem pinturas faciais
Vivo eternamente em cena como o
Keso entre as flores
Sem revólver, ando a dar tiros em compromisso
Porque eu como o que tu
Comes e ficamos todos lisos não duvides
Que eles vão atrás de ti sem ter direito
E mesmo a samplar direito
Pagas por querer ser correto
Agora entendo a diferença de ser objetivo
Não há trabalho sem senão
Isto é apenas um fim de dia
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim
Todos querem uma vida de artista
À pala do que a revista diz sobre ti
Os teus vivem à sombra
Do que a aparência conta
Do que a afluência mostra
Do que tu achas ser correto para mim