Minus, Mr. Dolly, Keso - Árvores letra (lyrics)
[Minus, Mr. Dolly, Keso - Árvores letra lyrics]
Querem saber de mim?
Sou de uma vila pequena que
Nem se lembra de mim
Um canto abandonado em Gaia
Espaço da minha mãe
O berço da minha infância eu não me vim
Meu pai nasceu na periferia, um homem da bola
Que cedo lhe deu uma vida nova longe daqui
Início dos 80, vida carente e sedentária
Uma nova liberdade temporária
Aqui que regresso à Vila Gaia
P'ra descrever a minha mãe
E começar a história com o meu pai
Ambos com 25, a minha idade atual
Mulher lindíssima aspirante a modelo
Capa de revista de fazer intriga ao que é
Visto hoje em dia como um belo sem o ser
Velhos tempos
Cedo aprendeu a manobrar as linhas e tecidos
Doces vestidos que vendia a conhecidos
O tempo pareceu perdido a sondar
Sonhos um do outro
A fazer de conta que este é
Pouco p'ra esquecer ter pouco
Sem grandes estudos, naives numa vida a dois
Confiantes que os planos seriam p'ra depois
É aí que a bola trai o meu pai
E os atrai à rotina de saber em
Que esquecer o que os motiva
É quando eu nasço no ano de 88
O mesmo do casamento que ainda sobrevive hoje
Querem saber de mim? Então eu conto
A sombra dos meus sapatos
Nunca teve grandes planos
Quem me conhece sabe que eu sempre fui assim
Teimoso e concentrado ao ponto de
Me esquecer de mim
Que eu não distingo os sonhos de objetivos
Ou vives ou ficas à espera
Que eles fiquem vivos?
Sou curioso não sigo em grandes mistérios
Sarcástico e irónico no que
Toca a assuntos sérios
Não sou um bom homem de família
Dou valor às grandes obras não a quem as cria
Sempre fui um solitário
Um passageiro frequente
Onde eu respeito a solidão e
Os meus problemas ausente
Alguns dizem que eu sou diferente
Usam um método fácil por não me perceberem
A minha tropa grita Sexto Sentido
Desde o início eles estão comigo
No sexto andar do Virtus
É 'pro que der e vier
AMR's nas ruas de uma Invicta
Que pinta o meu percurso
Talvez nunca venha a ser adulto como querias
Mãe desculpa a minha luta
Não tenho hierarquias
Talvez nem eu me conheça assim tão bem, porém
Não sou um qualquer a escrever
O que os outros querem (a minha história)
Eu sou o que alguns querem o que alguns têm
A minha história dentro e fora do rap
Eu sou o que alguns merecem o que alguns têm
A minha história daqueles que me conhecem
Eu sou o que alguns querem o que alguns têm
A minha história dentro e fora do rap
Eu sou o que alguns merecem o que alguns têm
A minha história daqueles que me conhecem
São os pássaros, pássaros
Pássaros, e as árvores que só
Querem que tu durmas a minha história
Sou de uma vila pequena que
Nem se lembra de mim
Um canto abandonado em Gaia
Espaço da minha mãe
O berço da minha infância eu não me vim
Meu pai nasceu na periferia, um homem da bola
Que cedo lhe deu uma vida nova longe daqui
Início dos 80, vida carente e sedentária
Uma nova liberdade temporária
Aqui que regresso à Vila Gaia
P'ra descrever a minha mãe
E começar a história com o meu pai
Ambos com 25, a minha idade atual
Mulher lindíssima aspirante a modelo
Capa de revista de fazer intriga ao que é
Visto hoje em dia como um belo sem o ser
Velhos tempos
Cedo aprendeu a manobrar as linhas e tecidos
Doces vestidos que vendia a conhecidos
O tempo pareceu perdido a sondar
Sonhos um do outro
A fazer de conta que este é
Pouco p'ra esquecer ter pouco
Sem grandes estudos, naives numa vida a dois
Confiantes que os planos seriam p'ra depois
É aí que a bola trai o meu pai
E os atrai à rotina de saber em
Que esquecer o que os motiva
É quando eu nasço no ano de 88
O mesmo do casamento que ainda sobrevive hoje
Querem saber de mim? Então eu conto
A sombra dos meus sapatos
Nunca teve grandes planos
Quem me conhece sabe que eu sempre fui assim
Teimoso e concentrado ao ponto de
Me esquecer de mim
Que eu não distingo os sonhos de objetivos
Ou vives ou ficas à espera
Que eles fiquem vivos?
Sou curioso não sigo em grandes mistérios
Sarcástico e irónico no que
Toca a assuntos sérios
Não sou um bom homem de família
Dou valor às grandes obras não a quem as cria
Sempre fui um solitário
Um passageiro frequente
Onde eu respeito a solidão e
Os meus problemas ausente
Alguns dizem que eu sou diferente
Usam um método fácil por não me perceberem
A minha tropa grita Sexto Sentido
Desde o início eles estão comigo
No sexto andar do Virtus
É 'pro que der e vier
AMR's nas ruas de uma Invicta
Que pinta o meu percurso
Talvez nunca venha a ser adulto como querias
Mãe desculpa a minha luta
Não tenho hierarquias
Talvez nem eu me conheça assim tão bem, porém
Não sou um qualquer a escrever
O que os outros querem (a minha história)
Eu sou o que alguns querem o que alguns têm
A minha história dentro e fora do rap
Eu sou o que alguns merecem o que alguns têm
A minha história daqueles que me conhecem
Eu sou o que alguns querem o que alguns têm
A minha história dentro e fora do rap
Eu sou o que alguns merecem o que alguns têm
A minha história daqueles que me conhecem
São os pássaros, pássaros
Pássaros, e as árvores que só
Querem que tu durmas a minha história