Nocas Infinito, DJ Flip, Johnny Virtus - Contrariamento Lógico letra (lyrics)

[Nocas Infinito, DJ Flip, Johnny Virtus - Contrariamento Lógico letra lyrics]

Teórico abstracto na concreta prática
Do subjectivo português com exacta matemática
Acrescento um instrumental, debito palavras
Abram alas, várias tascas vão ser fechadas
Rimas pesadas com consciência leve
Emotiva métrica que a tua mente não mede
O teu espírito pede e eu concedo-te matéria
E com ela largamente brinco de forma séria
Expressão severa, mas com postura pacífica
Criação apocalíptica indiferente à
Tua crítica
Mística invicta na qual eu me perco
E me prendo na calada a soltar o meu protesto
Reflicto por instinto, crente no cepticismo
Abdico do conformismo e conservo iluminismo
Avanço quando paro no meu quarto a cozinhar
Sozinho, não desisto
Vê se consegues acompanhar

Certamente irónico…contrariamente lógico



Tenho a cabeça no céu
Mas os pés estão na terra
Tenho queda para ser real
Sonhador que se eleva
O beat quebra, enquanto eu uno versos
Lentamente concentrados e
Rapidamente dispersos simples ou complexos
Controversos ou moderados
Eu enriqueço cérebros ou
Corações necessitados
Divinalmente endiabrado
Neste momento estou passado
Sobriamente alucinado, ludicamente empenhado
Concentrado, mas diluído no anonimato
Celibatário do estrelato e casado
Com este facto
Tenho fé uniforme para fazer algo inédito
Musicalmente puro, tematicamente ecléctico
Profético fonético, na tua audição histórico
Dou-te um colóquio de ideias
Concretizadas a solo
Saio do estereótipo e chego
A um nível diferente não entendes
Volta atrás porque eu estou mais à frente

Certamente irónico…contrariamente lógico

Certamente irónico ou contrariamente lógico
Logicamente que nem ao
Contrário entendes lógico!
É chunga dar conselhos a quem não pede
Eu peço-te que me dês um para teres cuidado
A dares a quem te pede
Deixa o rap ou come relva
Para seres alguém um dia ou, então
Transforma-te em Relvas para seres
Alguém num dia somos todos iguais mas há
Diferença entre todos
Nós somos uns iguais aos outros
E vocês iguais aos outros
Reparei que é fixe seres meu amigo
Mas mal te vi
Desculpa, esqueci-me de ti porque
Me lembrei de ti
´tás parado e mesmo assim sou eu
Que empurro o teu baloiço
Sou capaz de ser incapaz de
Fingir que não te oiço
Bateste-me e fizeste barulho porque era pouco
Eu bati-te e fizeste barulho porque eras oco
Eu em estrondos sei qual é o lugar
E tu em estrondos só tens ombros
Pede um emprego no Gare!
"O não sei quem não sabe
Nadar" - antes cantavas
E do que aprendeste a nado não rimavas
Mas remavas (és) anti massas
Mas nem massa comes para sê-lo
Não estás importado porque tu és importado
Descola o selo
O puto quer ser comunista, e é comum nisto
Ter um disco bem visto quando só
Fala do que eu visto nós sabemos que és de
Bem mesmo praticando mal
Queres ser real mais surreal que
(os) quadros da Frida Khalo?
E, realmente, já que vieste ao meu concerto
Mato-te a sede no palco onde
Por vezes nem água bebo
Eu brinco ao falar a sério e
Nem assim te cai a ficha
Paga a entrada e eu levo-te
De borla até à saída!

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