Osiris - Doentio letra (lyrics)

[Osiris - Doentio letra lyrics]

Boy, o Osiris só veio a
Tomar porque 'tá apaixonado
Não quer admitir às pessoas
Man, há dias disseram que parecia
Que eu 'tava sem coração
Não 'tou mas quem me dera ye, bora

É o regresso do mais parvo à cidade
Quem 'tá c'a moca sabe bem
O bem que isto sabe
É caro mas tass o karma caço
Eu cá sei o que passo
C'a cota a esgotar-se numa ultima catarse
Fiz-me sem vontade pa' não ligar a tua mãe
E tu fazes-te cobarde quando te
Liga a minha mãe
Népia risca não vou voltar a
Essa merda de tema
Quеro que o álcool queime, quеima!
Aquilo que na cabeça teima
Confuso à roda sa foda a moda
Tens fama de porca tenho fama de quem gosta
Disso, preguiçoso e anti social como um bicho
Sou assim não digo nada
Pergunta ao Splinter que ele diz-te
Props pa' quem não me falha
Só c'a mente baralha
Fake rima só quando calha só que nunca calha
Nem a crew te vale, man cai fora
Qual feat qual quê? Desde quando
É que sou teu broda?
Mãe é estranho chorares a ouvir
O que eu canto
Ficas com a cara bonita com morfina no sangue
Sentada numa cadeira de rodas como num trono
Um filho de cada lado perdidos um do outro
Conto tudo num sopro basta que pagues um copo
Livros fechados no meu dorso quanto
Mais leio mais louco
Fendas no cérebro monotonia quebro
Não acredito em Deus credo surdo mudo e cego
Olhos dopados, instintos endiabrados
'Tou baralhado c'os dedos a
Contar dias contados
Contas que eu sou dos fracos
A mirar os frascos
Ando pa' cortar os pulsos c'a
Mãe a delirar nos braços
Paro com desconhecidos
Onde é que param os conhecidos?
O tempo é um Deus que come os próprios filhos
É que sou oposto do que pedes
E só sou o dobro do que
Tu queres quando tu bebes
Junto um ou outro verso que sobrou
E às vezes o que me sai é
O inverso do que sou bro
Na verdade sou um escravo da
Saudade que não age
Dizes que tenho tudo nas mãos
Estão rotas eu acho
Foto pa' recordação pa' chorar em álbuns
Encaro a situação com lugares comuns
Amigos tenho alguns, inimigos venham mais
O que não mata fortalece pior
É que mata-me os pais
Ácidos na mona e o miradouro na vista
Quanto mais drogado mais artista
Por isso eu segui à risca e
Só não dei na risca
Porque isso também bate na bebida
E qual é o problema de
Contar tudo tipo revista
Se eu não consigo distinguir o
Meu rap da minha vida?
Que de repente dá uma volta
Que me deixa incapaz
Levava tudo a frente se não
Ficasse sempre pa' trás
É potente ver-te assim
Impotente como me sinto
Como vivo? No limbo entre
O marimbado e comovido
C'o fluxo segue mesmo que
Não estejas presente
Passarei o resto da vida na
Primeira parte do "cá dentro"
Tu c'a cabeça noutro sitio
E eu otário iludido
A emendar as rimas que te tinha escrito
Eu sinto mais que isso, eu sinto mais peace
Se der um último passo num último piso

Eu também te tinha dito: tens toda
A razão ninguém t'a tira!
Mas (mãe) , vive a tua merda, deixa a minha vida e não sei quê?
A gente já sabe
Eu já sei que é a vida dele e não
É preciso estar sempre a falar o mesmo

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