Sindicato Sonoro - Marchem Connosco letra (lyrics)
[Sindicato Sonoro - Marchem Connosco letra lyrics]
Deixar-se representar por um burro impotente
É uma geração que nunca o foi
É um coio de indigentes
De indignos e de cegos é uma
Resma de charlatães e
De vendidos e só pode parir abaixo do zero
A luta está na rua, na minha e na tua
Marcho contigo
A palavra é arma contra o poder instituído
Tu sê livre do calvário
Desse sistema monetário
Desse crédito bancário, precário
Corte no salário caso contrário
Fique em casa em frente à televisão
Onde novelas e notícias alimentam a depressão
Mas antes de te fazeres à praça
Põe-te a par do que se passa
Porque o direito é gratuito
A sua conquista não é de graça
Temos raça, honra, orgulho no que somos
E uma vontade gigante contra a
Preguiça de certos gnomos
Sem adornos, ou faixas, são palavras de ordem
(caros senhores)
São os que comem versus os que se fodem
E enquanto não encostas
De barriga colada às costas
Tu, veste o camuflado e calça as tuas botas
Porque medidas são impostas
Tu não digas que não gostas
Porque para mim são anedotas quando
Me dizes que não votas
A luta está na rua marchem connosco
Hora de sair do fundo do poço
Questiona tudo o que te é imposto
A ignorância alastra como um fogo posto
A luta está na rua marchem connosco
Hora de sair do fundo do poço
Questiona tudo o que te é imposto
A ignorância alastra como um fogo posto
Não estou à rasca, sempre fui desenrascado
Lá no bairro aprendi com outros
A confiar em mim foi esse o fado
Marchei com ciganos, rimei com profanos
Gritei com os meus manos (Revolução)
A todo o lado que fomos
Pomos pombas na mão esquerda
À direita em punho, o microfone
Sem nós não era a mesma cena
Como a mentira da Zon
Al Capones e Beethovens convivem nesta marcha
Ao vivo fica o Repto, não levem a nossa faixa
Sindicato Sonoro, num país já sem fábricas
A passar fome estamos nós
A trabalhar estão as máquinas
Sê real, labuta para teres moral
Não tens consciência sequer
Quanto mais social historial, no quintal
Nem só o Porto é pequeno
A solução para Portugal
Ouvirem nos desde pequenos
Na língua de Camões, nós movemos multidões
Unimos cores, raças e diferentes gerações
A luta está na rua marchem connosco
Hora de sair do fundo do poço
Questiona tudo o que te é imposto
A ignorância alastra como um fogo posto
A luta está na rua marchem connosco
Hora de sair do fundo do poço
Questiona tudo o que te é imposto
A ignorância alastra como um fogo posto
Aprendemos toda a vida
Morremos sem saber nada
A sentença já foi lida, ponderada encaminhada
Só ensinas o caminho a Satanás
Ao andar para trás
É na frente da batalha que encontro a paz
Aliás, sou capaz, esta crença é megalómana
Deixo mensagem na passagem tipo nómada
Incómoda a presença, nunca peço licença
Esta tropa, que destroca, topa a essência
Na falência como nunca, teso como sempre
Mas nunca sinto ausência
Porque a presença é permanente
Neste corpo, nesta alma, nesta mente
Nesta frente nesta força, nesta escolha
Que me torna o resistente
Vou na onda que mais estronda
Liga a sonda vais captar
É pelo ar que a frequência
Sindical se vai espalhar
Nem escravo de robôs, nem robô como escravo
O microfone como um cravo nesta
Luta que eu travo
A luta está na rua marchem connosco
Hora de sair do fundo do poço
Questiona tudo o que te é imposto
A ignorância alastra como um fogo posto
A luta está na rua marchem connosco
Hora de sair do fundo do poço
Questiona tudo o que te é imposto
A ignorância alastra como um fogo posto