Sindicato Sonoro - Não há crise letra (lyrics)

[Sindicato Sonoro - Não há crise letra lyrics]

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto, não há crise
Colarinho branco no crime,  não há crise
Não,  não há crise, não, não há crise

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto,  não há crise
Colarinho branco no crime, não há crise
Não, não há crise, não, não há crise

Dois pesos, duas medidas
É a balança da justiça
Os governantes coçam quilhões o
Povo agarra-se à piça
Para muitos brilha o ouro
São vidas de grande nível
Enquanto o povo só vê o brilho
Da luz ao fundo do túnel
É na pele que se sente, é na rua que se age
Esta crise para os filhos da
Nação é um ultraje


Somos personas non gratas
Escravos da nova era
Se pensas ter a liberdade
Estás sentado então espera
De braços cruzados
À espera da sopa da pedra ao revés
Só nos restará a pedra e
Pouco mais para o arroz
Com pedras fazem castelos
Com pedras faço batalhas
É a puta verbal, canalhas
Nova crise, nova PIDE, novos salazaristas
Dantes conquistadores
Hoje perdemos conquistas
Estes país dá passos
Mas em passos de futebol
Dois passos para trás
Um para a frente em passo de caracol

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto, não há crise
Colarinho branco no crime, não há crise
Não, não há crise, não, não há crise

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto, não há crise
Colarinho branco no crime, não há crise
Não, não há crise, não, não há crise

Governo, a maior empresa de marketing
Todo o crédito é fornecido segundo
O sistema de rating calculado o risco
O teu destino é ficar pobre
Menos posses, menos segurança
Logo mais o juro sobe putos, ficam na praia
Porque o sol ainda é de graça
Cotas pagam Sport TV para cobrirem a desgraça
Romenas vêm do Pingo Doce
Trocam notas de 100 na bomba
Brancos não curtem pretos
À sexta vibram com kizomba
Gunas, param na foz
Agora os betos estão na baixa
E o advogado outrora, pica o ponto no Jumbo
É caixa tias roubam em lojas de alta-costura
Sopeiras levam prateleiras inteiras de
Tilhas pagando na altura
Sacas fazem-se de cegos
Pedindo ajuda para a dose
Empresários falam sozinhos embuidos
Numa hipnose
Colectiva, dispara o meu karma e
Corrói o teu lar
A crise não passa de uma desculpa
E resulta se nos calar

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto, não há crise
Colarinho branco no crime, não há crise
Não, não há crise, não, não há crise

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto, não há crise
Colarinho branco no crime, não há crise
Não, não há crise, não, não há crise

Há para aí muito mc pior que o FMI
Cruzam dados entre si, parecem o novo BI
Este cinto, sinto muito
Já não dá para apertar mais
Esta crise, não há crise
Já era crise para os meus pais
Não há rebaixa, para a classa média baixa
Sobe a taxa, mete baixa vai à caixa
Neurónios disfuncionais, mais
Contas, documentos, caixas de medicamentos
Acabaram-se os bons momentos
Penhorem-se os instrumentos
Quando a fome ataca
A sobrevivência é quem se destaca
Nata, visão opaca
Não capta que o corpo não se adapta
O ódio na rua é obscuro
Como outro lado da rua
Parecemos lobos famintos
Na disputa de um naco de carne crua
A disparidade vai do solo até ao topo da grua
Governantes levados ao colo
Pelo sacrifício de quem sua
Liberdade vendeu a um patrão que desapareceu
Num paraíso de offshores
Com ordenados que prometeu

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto, não há crise
Colarinho branco no crime, não há crise
Não, não há crise, não, não há crise

Orçamentos em deslize, não há crise
Quando o povo aperta sinto, não há crise
Colarinho branco no crime, não há crise
Não, não há crise, não, não há crise

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