Colónia Calúnia - Bolo no Caco // Olivier Sagazan letra (lyrics)
[Colónia Calúnia - Bolo no Caco // Olivier Sagazan letra lyrics]
I feel everything i am everything
Why listen to me?
I'm just a voice inside your head
Juro que um dia corto os pulsos
E fico a vê-los sangrar
A fervê-los 'pa sarar faço
Acordes com os tendões
Junto o Pedro com o VULTO
E fico a vê-los samplar
Lavo os cornos em cartões
Ato os olhos com cordões
Isto é para doidos, Deus perdoe
Despertou este zombie
Elevado à droga vale por dois
Alien desde que na terra aterrou
Com dedos de terráqueo
Sou as trevas no tumor vê se trepas o terror
Mau hábito
Necrófago no sarcófago a ambientar o óbito
É só mais uma merda áudio
Para alimentar o ódio
É que o Sombra deu-me nome
Eu agora passo na rádio
Sinto-me novo saio aos pulos do armário
Atravesso o oceano a nado deixo cair a obra
Poeta nunca narrado e deixo-me cair na droga
Código de barras na nuca marcado
Vim arrombar a merda como quem usa machado
Subterrâneo, cabeça do byter no grinder
P'a sumo de crânio
Ilumina o convento com luz negra
Não vês uma coisa preta
Que a minha mãe me meta
Num caixão feito da última árvore do planeta
És vendido ou 'tás vendado?
Fumo cristais que transformam
Deuses em animais boy, só por lapso, Avé!
Haja fé nesta arca há fé que ela a fume mais
Cedo que a previsão marca
Não é saudável fumar ganzas com o VULTO
Ouves a voz a dizer
"Mata todos! Queima tudo!" mas é do Culto
Em prol do fruto podre que nunca é comido
A maçã que ninguém toca
As trevas transformam a natureza
Morta em aperitivos
Versos escritos em pergaminhos
Num deserto a beber água suja
Com limão e chapéuzinhos
Minerais trocados por sais que
No encéfalo ferve
E furam a mente dos imortais, os imorais
Luz e cristais a gente funga, tá lento junta
Mais uma de penalti, ajeita a blusa
Respondo a qualquer pergunta
Se dinheiro nasce das árvores deve ser sativa
Quando me vou esforçar para isto?
Não neste dia
Acordei tão motivado, voltei logo a dormir
Menos um dia no calendário, direta invertida
A divertir-me? Sou o cúmulo da preguiça
No túmulo nesse dia
A desmarcar o que tenho lá em cima marcado
Baldei-me ao purgatório para vir ao seminário
E acabei todo pedrado e acabei todo pedrado