João Pestana - Matrix letra (lyrics)

[João Pestana - Matrix letra lyrics]

Pega na elação e navega
Vem jogar à cabra-cega
Ajuda-me a encontrar o outro lado da moeda
Para ver se alguém pega já que
Eu gosto de tar na prega
Quando era simulado nunca via tanta entrega
Vês o bolo ferra mas farinha parte dentes
Extinguidas borboletas diz-me lá o
Que é que sentes
Sentinelas comem tudo sem vergonha nem alibi
Trocam mais peles que a transição que vem aí

Toma já o azul
Enfia fecha a boca е água la pa dentro
Se é comum o canal virtual em
Quе hoje em dia tens sustento
És embrião embora penses com
Um cabo para alimento
Colado à colónia pertences és
A colheita do momento
E eu bem tento, ser como tu


Foram tantos que eu mandei
Azul atrás de azul a seguir a mecânica lei
Mas já fartei
Encontrei um glitch e lá fritei
Na matrix simulada que eu próprio criei
Até que tropecei no erro (404)
E ele me deu um conselho:
Vai mete um vermelho
Tenta saltar um penhasco
Prega cabeçadas num espelho
Efeito cascata perfeito, mas sujeito
Não percebes o conceito
Máquinas que te sentem pelo bater do peito
Vivem nos canais, por isso vê onde vais
São normais, as tocas de que já não sais
Segues coelhos brancos que te prometem mais
Mas será que és um dos reais
Pronto a deixar cair o pano
Ver, sentir e ser parte do profano
Assistido pela mecatrónica no
Circular mundano
A lutar contra aparelhos que
Criou do seu tutano
Enfrenta a realidade, nua crua suja
No escassear da babuja, cada um na sua
Será quem acorda é superior a quem continua
A dormir no programa que atua (Mórbido)
Veja a vida transcrita em linhas de código
A cair verticalmente no ecrã
Deste espaço melancólico
Embutido num mais pequeno posto
No pulso do acólito
Ou o que for que chamas a
Deus no teu retrato insólito
Não cabrão, estás no centro da simulação
Como no olho do furacão
Toca em tudo o que vês e mete tudo em questão
Nunca aceites que um agente te estenda a mão
Sobre o fatal perigo de eliminação
És um dado adquirido como perdido, corrompido
Banal como sequências binárias de
Palavras que ociosamente exercito
Podia ser mais bonito
Na linguagem mais esquisito
Mas os programadores da cave inserem
Os caracteres que dito
Não acredito no salvador e se houver
O mundo há de de sabotá-lo
Termina-lo com as próprias máquinas que
Um dia irão venerá-lo
Enquanto eu, morpheus e os teus
Embalo o real em pills e vai de estalo
Tem calma chavalo
Faz como o ché e morre de joelhos
Cada vez que a vida em pé for profana
Depois caga nessa merda até
Guevara era programa
A mim já ninguém me engana
Oráculo adormecido na molhanga
Criado pela máquina para ser falso messias
Fui Smith por um dia e quebrei a distopia
Máquina vazia

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