João Pestana - Velho do Restelo letra (lyrics)
[João Pestana - Velho do Restelo letra lyrics]
B52 comunica com Tomahawk Pires
Tomahawk Pires responda
Não temos comunicações, asa delta, toma
Já perdemos o gajo
Desliga as luzes, gostava de estar isolado
No meu canto descansado a pensar que a relva
Sempre foi mais verde do outro lado
E o que é bom ´tá no passado
E que o Pires só faz estrago e
É a isso que eu me agarro
Quem me ouvir, pensa que é só caparro
E que não 'tou amarrado a
Esta vida que me agarro
E que do contra sou porque
Sou só mais um parvo
E que não é loucura ou um córtex estragado
'tou cansado dе carregar o Velho do
Restеlo suavemente cultivado, educado
Na mente a mandar tudo para o caralho
'tá queimado mas na merda vi que sou
Este pedaço de passado
Eterno amargurado a falar mais um bocado
Na tasca bem cansado
Mais uma taça para o fiado
Que hoje eu já não pago
Canto que este é o meu fado
Meio perdido ou encontrado
Num Restelo imaginado do qual
Nunca saí senão contrariado
Desliga as luzes, gostava de estar isolado
No meu canto descansado a pensar que a relva
Sempre foi mais verde do outro lado
E o que é bom 'tá no passado
E que o Pires só faz estrago e
É a isso que eu me agarro
Mais um parvo
Cansado velho à deriva no Restelo
Sendo anti
Contra ultra mas alguém terá de sê-lo
Nega negativo mas vive
Mortes sonham prendê-lo
Pego no amargo e sigo tenho
Que sentir no pelo
Aprendizagem, sempre fiz a minha
Independente da mensagem
Nunca tracei linhas entre destino e viajem
Nunca conformei os olhos à paisagem
Nem passadas à passagem
Miragem, sempre foi a vossa real realidade
À vontade conformados com
Simulacro de verdade
E se bem sabes que a vida não é sol
Festas e sagres
Mentes a ti próprio se da chuva desviares
Nem compares
Eu vivo no poço que tu não abres
Da água que tu não bebes
No meu corpo existem mares
Outrora positivo, mas agora dos azares
Tiro a sorte do que vivo
Não do que tu esperares
E se só ver o sol um dia te safares
Do escuro vou sair para me matares
Talvez mude de ares
Mas até o dia chegar, nada sabes
Por isso vai ao Restelo para me encontrares
Isto pode ser caricatura
Mas é uma tendência para que
Tudo vai em Portugal, a educação, a saúde
E tudo mais as pensões
Porque não há dinheiro
Porque quando as pessoas
Diabolizam esta ideia
Que temos que fazer contas
Temos que ser rigorosos, são uns horrorosos
Economicistas, catastrofistas
Velhos do Restelo, é o
Que chamam com uma indiferença
Total como podem imaginar
Porque as pessoas que estão a dizer isso
Não sabem o que estão a dizer
Tomahawk Pires responda
Não temos comunicações, asa delta, toma
Já perdemos o gajo
Desliga as luzes, gostava de estar isolado
No meu canto descansado a pensar que a relva
Sempre foi mais verde do outro lado
E o que é bom ´tá no passado
E que o Pires só faz estrago e
É a isso que eu me agarro
Quem me ouvir, pensa que é só caparro
E que não 'tou amarrado a
Esta vida que me agarro
E que do contra sou porque
Sou só mais um parvo
E que não é loucura ou um córtex estragado
'tou cansado dе carregar o Velho do
Restеlo suavemente cultivado, educado
Na mente a mandar tudo para o caralho
'tá queimado mas na merda vi que sou
Este pedaço de passado
Eterno amargurado a falar mais um bocado
Na tasca bem cansado
Mais uma taça para o fiado
Que hoje eu já não pago
Canto que este é o meu fado
Meio perdido ou encontrado
Num Restelo imaginado do qual
Nunca saí senão contrariado
Desliga as luzes, gostava de estar isolado
No meu canto descansado a pensar que a relva
Sempre foi mais verde do outro lado
E o que é bom 'tá no passado
E que o Pires só faz estrago e
É a isso que eu me agarro
Mais um parvo
Cansado velho à deriva no Restelo
Sendo anti
Contra ultra mas alguém terá de sê-lo
Nega negativo mas vive
Mortes sonham prendê-lo
Pego no amargo e sigo tenho
Que sentir no pelo
Aprendizagem, sempre fiz a minha
Independente da mensagem
Nunca tracei linhas entre destino e viajem
Nunca conformei os olhos à paisagem
Nem passadas à passagem
Miragem, sempre foi a vossa real realidade
À vontade conformados com
Simulacro de verdade
E se bem sabes que a vida não é sol
Festas e sagres
Mentes a ti próprio se da chuva desviares
Nem compares
Eu vivo no poço que tu não abres
Da água que tu não bebes
No meu corpo existem mares
Outrora positivo, mas agora dos azares
Tiro a sorte do que vivo
Não do que tu esperares
E se só ver o sol um dia te safares
Do escuro vou sair para me matares
Talvez mude de ares
Mas até o dia chegar, nada sabes
Por isso vai ao Restelo para me encontrares
Isto pode ser caricatura
Mas é uma tendência para que
Tudo vai em Portugal, a educação, a saúde
E tudo mais as pensões
Porque não há dinheiro
Porque quando as pessoas
Diabolizam esta ideia
Que temos que fazer contas
Temos que ser rigorosos, são uns horrorosos
Economicistas, catastrofistas
Velhos do Restelo, é o
Que chamam com uma indiferença
Total como podem imaginar
Porque as pessoas que estão a dizer isso
Não sabem o que estão a dizer