João Pestana, Soul Providers - Portugal XXI letra (lyrics)
[João Pestana, Soul Providers - Portugal XXI letra lyrics]
Bem vindo ao jantar de empresa
Queres ser promovido tira a roupa e
Desfila em cima da mesa
Porque estás em Portugal
Onde a cunha é imperial
E subir na carreira mais fácil na horizontal
E Isto é só para quem pode
Se não nasceste com meio palmo de cara
Corre ou sacode bule bode
Que eu de dentro faço-te o retrato
Um retiro encavacado num
Vasto atlântico privado
Supervisionado por guerrilhas de
Outros estados bélicos condenados
Resquícios dе condes natos
Duques e monarcas, famílias charraças
Sеmpre as mesmas caras, repetidas e ignoradas
A falar nas nossas casas
Mas palas bem soldadas evitam
Origem dúvidas pesadas
Já nem abuso é gozo, esse desfilar pomposo
Troteiam nas cabeças de novo
Resultado comatoso
Uma palavra de confiança de
Confiança em vós de
Confiança nas vossas famílias e a certeza
Que cada um de vós dará o seu
Melhor para um país mais justo
Para um país mais pobre
Portugal 21, onde se safam
Todos os bandidos e mais algum menos tu!
Iniciante verde cru, em varas como todos
Inocente, o único erro foi
Não roubar o suficiente
Olha um bocado mais à frente
Vê o exemplo dos regentes
A partir de alguns milhões, já
A jaula é diferente, mais de gente
Tens ténis, TV, uma máquina de escrever
Para inventar umas desculpas e meter
O peixe a render
Redenção é relativa, traz o tempo e a saída
Será sempre concubina fica-te a
Mirar da esquina
O teu crime é sublime, visto com admiração
Um cabrão que foi herói da nação, ovação
Desviou mais um milhão com selo de aprovação
Dum Estado que é glutão, também come
Mesmo em cima da mesa
Com certeza esta é portuguesa
Haverá farteza, à grande e à francesa
Por um país mais pobre
Queres ser promovido tira a roupa e
Desfila em cima da mesa
Porque estás em Portugal
Onde a cunha é imperial
E subir na carreira mais fácil na horizontal
E Isto é só para quem pode
Se não nasceste com meio palmo de cara
Corre ou sacode bule bode
Que eu de dentro faço-te o retrato
Um retiro encavacado num
Vasto atlântico privado
Supervisionado por guerrilhas de
Outros estados bélicos condenados
Resquícios dе condes natos
Duques e monarcas, famílias charraças
Sеmpre as mesmas caras, repetidas e ignoradas
A falar nas nossas casas
Mas palas bem soldadas evitam
Origem dúvidas pesadas
Já nem abuso é gozo, esse desfilar pomposo
Troteiam nas cabeças de novo
Resultado comatoso
Uma palavra de confiança de
Confiança em vós de
Confiança nas vossas famílias e a certeza
Que cada um de vós dará o seu
Melhor para um país mais justo
Para um país mais pobre
Portugal 21, onde se safam
Todos os bandidos e mais algum menos tu!
Iniciante verde cru, em varas como todos
Inocente, o único erro foi
Não roubar o suficiente
Olha um bocado mais à frente
Vê o exemplo dos regentes
A partir de alguns milhões, já
A jaula é diferente, mais de gente
Tens ténis, TV, uma máquina de escrever
Para inventar umas desculpas e meter
O peixe a render
Redenção é relativa, traz o tempo e a saída
Será sempre concubina fica-te a
Mirar da esquina
O teu crime é sublime, visto com admiração
Um cabrão que foi herói da nação, ovação
Desviou mais um milhão com selo de aprovação
Dum Estado que é glutão, também come
Mesmo em cima da mesa
Com certeza esta é portuguesa
Haverá farteza, à grande e à francesa
Por um país mais pobre