João Pestana, Victor ZK - Soturno letra (lyrics)

[João Pestana, Victor ZK - Soturno letra lyrics]

Sinto um sol soturno
Hoje o raiar tá fraco não
Ilumina todo o mundo
Sou o refletir do fundo na travessia
Em que um segundo se torna dia
Rotação eterna que mata e alivia
Habituei-me a viver a meia luz
Sigo o resquício do brilho opaco
Que a lado nenhum me conduz e procuro
Na sombra o que me expressa e traduz
E encontro um caminho vincado por
Quem carregou a cruz como se eu fosse o
Primeiro apostolo equivocado
A não achar o brilho verdadeiro e
A pensar que fui ostracizado
É que nem na Grécia Antiga o Sol
Luzia o mesmo para toda a gente
Então sinto quе sou Sócrates
Ou Platão num verbalizar demеnte
É justo nada o ser na vida cadela
Filosofas demais na observação
Das falhas dela
Se andas a tomar nota não devias
Esse extrapolar de problemas só
Te faz perder dias
Já é difícil viver no Twin
Peaks a ver 1000 profecias em quem te rodeia
Como tiro conclusões se demónios
Tenho a cave cheia fazem plateia
Tudo acontece numa sala com
Um brilho estranho
Enquanto eu calmo desbravo caminho
Neste dia insano

Faz, sente pergunta é real o aparente
Ou partidas que te prega a mente
Hoje o dia está soturno está soturno
E afeta toda a gente põe a sala a meia luz
E deixa-me ficar lá dentro

Faz, sente pergunta é real o aparente
Ou partidas que te prega a mente
Hoje o dia está soturno está soturno
E afeta toda a gente põe a sala a meia luz
E deixa-me ficar lá dentro

Quando acordei não tinha sol
Eu fui dormir tava com chuva
Não tinha pão no café
Mas tinha um cacho de uva
Na zona não tem puta não se vê luta na rua
Puta que pariu acordei cedo pro turno
Dia soturno sai, silêncio
Sapato na calada
Calçada mata gente que tem o bolso
Cheio mas não vale nada
Centro da cidade não tinha percussão
Na zona periférica não tem
Liberdade de expressão nada certo
Muita coisa estranha acontecendo
Pra ser sincero, nem sei se ta anoitecendo
No cais do outro lado da margem
Onde era tudo errado eu encontrei
Razões pra não ficar parado
O céu cinza contrasta
Com essa tua cara de farsa faça algo por nós
Faça algo mim se não fosse assim
Viveríamos pra eternidade sempre conformados
Nunca a espera do fim amanhã será teu fim
Mas enfim relógio marca 10
Ainda não vejo sol
Lençol lavado sobre a cama
A fama mata tua arte
Eu vi tua cara no encarte
Ontem não tinha carro
Hoje pra te ver, tenho que pagar caro?
Ontem quando dormi tava tudo normal
Não sei se minha janta me fez mal
Mas de repente
O que eu ouço na rádio não me soa mal
No jornal a manchete é sobre o mal do cigarro
Meu caro o céu ta cinza por conta do tabaco

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