João Pestana - Vara letra (lyrics)
[João Pestana - Vara letra lyrics]
Podes tipo, desculpa desculpa
Podes tipo baixar a minha voz ou assim
Pa' eu poder gritar uma beca
Da escuridão surge um pensamento atroz
Se eu não aparecesse liricalmente o
Que seria de vós
Vara de leitões dados aos leões tão sós
Comendo felizmente sem saber banquete atroz
Tal desgraça
Consanguinidade acaba com a nossa raça
E hoje na praça
Vejo selvagens a sair da selva para o incesto
Carnalmente diferentes
Mas merda do mesmo cesto
É só cópias, como Nokias mal contrafeitos
Que se desfazem à primeira
Quando um 3310 é suposto
Durar uma vida inteira 'Tão-me a enganar
O que eu 'tou a ouvir
Já sei onde foste buscar
Bastou imitar o último leitão a cantar
Mandaste duas barras já tens
Algo para te gabar
Mas o teu modelo nunca vai dar para sustentar
Querias um leitão à frente
Tens com quem copiar
'Tou a divagar nesta vara à vontade
Porcos formatados alérgicos a criatividade
Sem vontade
De saber a fórmula que formula formulados
Diluindo o mesmo líquido
Para ficarem saciados
Geração Sunquick, dá para mais de 40 copos
Tortos bebem o veneno do ego lógico
Ficam mortos mas dizem eles que os
Pupilos ainda serão fortes
Tolerância, pequenos porcos serão
Sempre pequenos porcos, não
Não acredito sei que quem fala do que
Não tem é subitamente na história escrito
Como algo que não deve ser dito
E exercito o lógico exercício do pensamento
Não é com a fórmula 33 que originas movimento
E é por porcos como tu, que OGs perdem alento
A ver que repousar ao sol rende
Mais que trabalhar ao vento
Quando a arte que mais amavam
Deixou de ser sustento
E a arte lirical já só é velho monumento, mas
Vive e deixa viver sempre foi essa a opinião
Nunca vou controlar o que o
Porco faz no seu quinhão
Nem nunca vou saber qual o
Próximo êxito de verão
Deixa as porcas em polvorosas e os
Porcos com ele na mão e então?
Mato a vara toda ou deixo-me ir nela
Viro cão de fila ou apanho mais uma cadela
Fico no meu canto a falar deste ou daquela
Ou extermino a populaça com
Composição em tela
A vida é bela quando a escolha é inconsciente
No dia que eu for banal
Então deixo de ser gente
Não é que seja melhor ou talvez diferente
Apenas prefiro estar parado que seguir
Os porcos na corrente