RAPadura - Olho de Boi letra (lyrics)
[RAPadura - Olho de Boi letra lyrics]
Cola os ouvidos na caixa de som
No baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
No baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
No baque virado, virado
Carranca na beira da porta colar de miçanga
Charanga na beira da praia
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Meu sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Quando as luzes da cidade
Se apagaram por aqui
Juazeiro em Xique-Xique também
Senhor do Bomfim
Na luz do candieiro fogo não vai se apagar
Na luz do sentinela cancela com o carcará
Demoró! Ribanceira embolada xaxado
Chegou Rapadura no baque virado
Valha mi deus, forróbodó
Ninguém me segura no baque virado
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
No baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
No baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
A luz que me rege vem de dentro do peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
A luz que me rege vem de dentro do meu peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho boi
Canto pra poder lutar luto pra poder viver
Livre pra poder dizer que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Canto pra poder lutar luto pra poder viver
Livre pra poder dizer que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Quem chegou? Ceará, Salvador
Aqui é barril dobrado
Feito de cordéis e decibéis
O terror! Carcará no pelô
Rapadura é baiana quebra queixo parte
O coco em dez
Não tem preço, o valor do meu show
Rapentista bota onde não cabe
Tira de onde não tem
Pega o flow, o mundo fica em slow
O nordeste é um universo
Paralelo muito mais além não me acompanha
Rima sincopada vou que nem pipoca
Fora da panela mais que tropicália
Meu lugar de fala entorta a viola
Tudo se encaixa mestre bule bule dando aula
Aqui você vai ver
Moda Americana música enlatada
Copia de fora quanto mais aprende
Não entende nada volte pra escola
Rap com embolada ligo a radiola
Danço com a palavra encantada no ilê ayê
Quimera rapentina em galope soberano
A peleja nordestina
Contra o mal contemporâneo
Tenho a dádiva divina desafio esse demônio
No terreiro da usina
Vivo em cada conterrâneo
Morte e vida severina segue o seco litorâneo
Sobre a luz da lamparina
Dentro do subterrâneo na cegueira da retina
Onde o abismo é medonho paradigma da rima
Mote sul Americano
A luz que me rege vem de dentro do peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
A luz que me rege vem de dentro do meu peito
Não tenho medo do que vem depois
Algo me protege sigo à frente do meu tempo
Tudo reflete no olho de boi
Canto pra poder lutar luto pra poder viver
Livre pra poder dizer que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Cola os ouvidos na caixa de som
Canto pra poder lutar luto pra poder viver
Livre pra poder dizer que o povo é o poder
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi
Aumenta o volume do som
Quando as luzes da cidade
Se apagaram por aqui
Juazeiro em Xique-Xique também
Senhor do Bomfim
Na luz do candieiro fogo não vai se apagar
Na luz do sentinela cancela com o carcará
Demoró! Ribanceira descendo embolada xaxado
Chegou rapadura no baque virado
Valha mi deus, forróbodó
Ninguém me segura no baque virado
Sound system é pros que não desistem
Olho de boi olho de boi
Aumenta o volume do som
Navio pirata do povo movimenta muita gente
Que trabalha nessa parafernália de louco
Quem tá fora do teu eixo
É quem move a engrenagem trabalha em dobro
Mesmo sendo empurrado para fora dessa margem
Remexe o topo quebra o reboco
Se acha evoluído por ser disc jockey
Pega esse galope já que não conhece
Pega o disc jegue toda essa riqueza
Vem do povo pobre nosso sangue nobre
Querem nos roubar, imitar
Só que não conseguem sai dessa ilha
Pegue o ferryboat num é West Coast
É o Nordeste, oxê nunca se entregue
Querem me matar de fome só que não conseguem
Rapadura é o nome como Edson Gomes
Não como seu reggae não
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som
Tá no baque virado
Cola os ouvidos na caixa de som sound system
É pros que não desistem
Olho de boi, olho de boi