RAPadura - O Monstro do Ceará letra (lyrics)

[RAPadura - O Monstro do Ceará letra lyrics]

Pra devorar, escombros, milênios, os promos
Os prêmios
Ponho, oxigênio, imponho, demos, combos
Extremos
Componho como gênio, do engenho, ofendo
Seus aristóteles
Cremo, as hipoteses, performance, incêndio
Em metropóles

Cuspo, a sinopse, em estrofes
Que o público entona-me
O fluxo, move-se, envolve, o ser rústico
Toma-me
Repertório, aprimoro, incorporo, poros
Artérias devoro, os polos, desloco, o
Que toco, em blocos, matérias

Sufoco, panelas, provoco, mortos, boto
A tampa reboco, capelas, primórdio, invoco
Aos corpos, que estampa
Trampa! em mais, editais
Magistrais, brutais, recitais, imortais
Rurais sobresaem, adentraem, as tais
Capitais
Estatais, rádios, em decibéis, plágios
Aos ponta pés
Escrevo, esses cordeis, levo, os papéis
Num estágio a mil pés
Fiéis, sentem o intenso folego, fogo
Espírito ao corpo
Esforço, o esboço, não polpo
E devolvo, todo, povo ao topo

Ficam em choque, tops, envelopes
Não vão parí
O lixo é pop, entope, remove, o hip hop
É garí vassouras!
Varrem o sets, pregue, o durex, selem
Editoras produtoras
Vestem, raps, playbacks, servem, cantoras

Comprime, a remix, vise, a matrix, do streap
Tease oprime em hit's, reprise em cliks
Tinge o release
Derrubo, sobre solos, tijolos, portifólios
Subsolos, sobe aos podiuns, seus monopólios

Protocolos!
Rasgo a embalagem, vendagem, do fonograma
Engrenagens, em prol, da fama
Desabem, no hall, da lama
Ferragens, com o pó, do drama, sua mix
Tolisse
Eclipse, sobre ouvintes, na superfície
Extingue a mesmice

Resiste, o risco, anônimo
Frise o disco autônomo
Agride, o vivo, sinônimo, xique, chico
O fenômeno
Não, podem mais me parar, quando eu respirar
Nada ficará, no ar, o monstro do ceará, toma!
Esmago, espaços, físicos, flexão
Sem recepção
Engasgo, os traços, críticos, dicção
Sem percepção
Opacos, vagam, em círculos, fixão
Sem concepção
Palcos, apagam, títulos, por que são
Só decepção

Exposta, em nota!
Mais que aposta, cobra, a resposta
Com pé na porta
Proposta, só sobra bosta, reprova
A obra, morta, corta!
A vinheta que alguém comporta!
É mal feita, a caneta, rejeita, a quem
Me aborta
Com a letra, ninguem, se importa, volta!

A forma primária, que outrora, prioritária
Deforma a norma e retorna com
Aurora em reforma agrária
O árido compila, em estados, destribuí la
O trabalho, destila, retira
Espantalho não pode oprími la

Recuso, a química, artística, adubo, rima
Em lavoura
Produzo, lírica, agrícola, típica & duradoura
Latas em conserva, máquina quebra
Industria se enterra
O que sai dessa terra, o pássaro eleva
Além do nível da serra

Interpretação para


Adicionar interpretação

Adicionar interpretação avançada

Se você sabe sobre o que o artista está cantando, sabe ler "entre as linhas" e conhece a história da música, pode adicionar uma interpretação das letras. Depois de verificar com nossos editores, vamos adicioná-lo como uma interpretação oficial da música!

Interpretações adicionadas recentemente às letras

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z #
Interpretar