RAPadura, Trio Carabina - Rapadura na Boca do Mundo letra (lyrics)

[RAPadura, Trio Carabina - Rapadura na Boca do Mundo letra lyrics]

Atenção, pessoal chegou os tocador
Puxa a concertina que vai
Começar o arrasta pé é, muito bem
Mas agora quem vai cantar sou eu

O som me levou
Pra lá do oceano, meu sonho avuou
Rompeu o atlântico com cântico enquanto ecoou
O encanto áspero, pássaro que flutuou
E todo o ar povoou
A ribanceira desci, fronteira venci
Poeira alheia que aqui tossi, agradeci
Aplausos gravados em vastos retratos
Fui além de status e palcos como MC conheci
Outros meios de dizer
À outros seres os meus não seriam sem refazer
Subi a superfície e não superficial ser
Trazer arte mais que artificial ser
Parte do resplandecer contraste universal
Estampo encarte autoral contrapor regional
À campo profissional
Trazendo engenhos dos meus, ao bem dos teus
Provém de Deus
A quem se deu de modo excepcional

Por isso que tive que ir
Muito além dos horizontes do meu sentir
Latitude, longitude, ignorei
Atitude, na altitude que superei
Nos ares mergulharei, e assim vou
Sobre as nuvens que se vão
Na amplitude desse voou nada pode ser em vão

E não vai ser lisboa, vim pra te ver
Foi na proa da canoa que trouxe o viver
Portugal foi sem igual ao meu conceber
Cada gesto e afeto que pude receber
Bem longe do fim ter a percepção
Que se condensa com extensa recepção
Intensa convicção
Fiz a canção voar com os pés no chão
Pressão do ar, me fez voltar
Com outra concepção
E assim parti a Berlim (sim)
Dando em cada verso os versos melhor de mim

Na Cassiopeia estérea, senti percebi (que)
Que a plateia espera a energia fluir (enfim)
Foi o que eu fiz (e) foi oque me fez
Cantar no hip hop Kemp primeira vez
Rimando em cearês
Republica Tcheca, microfone checa (oxi)
Genebra celebra
Sempre diz arriégua com nitidez

Por isso que tive que ir
Muito além dos horizontes do meu sentir
Latitude, longitude, ignorei
Atitude, na altitude que superei
Nos ares mergulharei, e assim vou
Sobre as nuvens que se vão
Na amplitude desse voou nada pode ser em vão

Outra outra? Outra? Outra?
Então castiga a concertina de novo
Atenção, pessoal tira o sapato do pé e forma
A roda que eu agora
Aproveitando da data vou continuar cantando

Fita embolada do engenho
Isso é RAPadura na boca do mundo
Peguei a estrada esburacada sem véu
Alvorada desbrava saliva deságua em papel
Palavra lavrada por mim fez cantar Acauã
Toada de zé Mucuim trouxe ave temporã
Nas entranhas da serra a manhã cunha orfã
Na garganta da terra o amanhã titã Ribacã
Desafio o ventre da anfitriã estética vã
Ligado ao fio do sempre a minha irmã poética
Hã montado num espinhaço de raio e vento
Num galope cinzento do cangaço ao centro
Dentro de Arribaçã
Rasgando lãs frios que se põe em textura após
Nas cortesãs cio o que se opões a secura voz
Alcançando notas intocáveis confundo
Os bemóis me lançando em rotas improváveis
Ao fundo do algoz acústica rústica abrir no
Colibris dos faróis, vi
A música pari do Caríri arrebóis vim

Do meio agrário ao imaginário
Do canto sem fim a moçada na boca diz assim
Diz o que? Fita embolada do engenho
RAPadura na boca do mundo
Do meio agrário ao imaginário sem fim
A moçada na boca diz assim
Diz o que? Fita embolada do engenho
Isso é: RAPadura na boca do mundo

Levei minhas raízes do interior carrossel
A outros países no exterior cortei céu
E fui a mais de mil léguas de voo
Inspiração flui mesmo sem dar trégua o enjoou
Janela fechou fiz jus a vera o compor
Acapella encaixou traduz primavera a se expor
A criação conduz luz minha matéria deixou
Procriação compus pus na esfera do show
Meu palco é o mundo, profundo
Do universo do verso
Mosaico oriundo fecundo submerso em labor
Me expresso em concretos, neons
Prédios e camarins
Em tetos arquiteto meus sons
Projetos sem fins remédio pro tédio dos vãos
Sobre aspectos ruins
Contexto o assédio dos nãos
Sem intermédios e afins
Uso o intelecto em tons bons pelos confins vi
Espectros sem dons são carbonos pra mim vim

Do meio agrário ao imaginário
Do canto sem fim a moçada na boca diz assim
Diz o que? Fita embolada do engenho
RAPadura na boca do mundo
Do meio agrário ao imaginário
Do canto sem fim a moçada na boca diz assim
Diz o que? Fita embolada do engenho
RAPadura na boca do mundo

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