The Zintress - Mim do Fundo letra (lyrics)
[The Zintress - Mim do Fundo letra lyrics]
Ainda como cogumelos todos dias
Ardem-me todos os dias as remelas
O clarão que se aproxima vejo
Que se sente em Odivelas
Saio de casa com a rota marcada
Altamente minada é uma sorte andar aqui
Com a navegação desalinhada nunca parti nada
Mas já me espezinharam tudo
Quando era puto vi o fim
Do mundo na banda desenhada
Um dia vou a baixo no globo condenado
E depois de contarem que
Somos todos responsáveis onde tavas?
Contestavas ou mudavas?
Condenado, encolho os ombros depois das asas
Voltaste mas eu estou incontactável
Sou incontornável
Com a verdade, nem dou por nada ouve lá
Viagens de outros mapas
Vi almas que agem pouco ágeis
Por estarem confortáveis a
Portarem-se todos mal
Eles contam a história da bíblia
Segundo a religião
Tudo o que nos cair em cima
Já está escrito num guião
Eu não sou muito exigente com
O sabor do meu pão
Eu estou sempre no baloiço
Raramente ouço no chão
Ainda bem que eu vivo tempo suficiente
Para decorar uma canção
Senão nem valia a pena
Tipo este sítio gravar mais este tema
Com o Benny na boa
Isto é que é vida, yo Pedro
Espera aí o que aconteceu, fim do mundo
Esquece lá isso, depois atendo
É que a mim não estou a ver a vir do fundo
Vim do fumo diz-me tu e produzo interlúdio
Ainda dou mil mergulhos no infortuno
Isto porque aviso o mundo e ninguém ouve
Vida é puta, enganou-te
Estabelecimento, recipiente
O sabonete está vazio
Tipo a tua cabeça podia
Ter inteligência aí dentro mas nada disso
Fim do mundo vim do fundo do autoclismo
Aquilo que eu cuspo troca o prisma
Vivo logo obtive um modo de vida livre
Desprovido do perigo e do que
Pode ainda vir aí
Ih, olha aquele passou aqui a mil
(já desceu) já desceu
Vai morrer primeiro que eu calma
Realmente não sei qual, mano
Já não há tempo para contemplar
Sa foda a gente conceituada preconceituosa
Juro que não sei de nada porque apanho (moca)
Já não sou palerma, já não dou palestras
Já não nessas merdas