TK, Benny Broker, Blaze, Vácuo - Desajuste letra (lyrics)

[TK, Benny Broker, Blaze, Vácuo - Desajuste letra lyrics]

Porque me topo se te temem
Já não me ralo se te ferem
Usam salto alto quando escrevem
Tropeçam nas linhas sem espinhas
Lutas capoeira, feras são galinhas
Flores sem cor crescem sem ambição
De fato de treino ou na competição
Lucros, competição
Morrem pela boca, espetam o espigão
Espigam a vossa zona estilo que se foda
Mas quando saem fora, deixam olhos de solda
Não deixam a moda esperam uma volta
Um dia voltam finos porque só ouvem soja
Perdem eu perco a cabeça
Comem os seus membros como
Quem não se precisa
Se um dia não os tiveres, improvisa

Querem que eu solte a minha dica suja
Não esperem que aponte se vivo com a culpa
Vejo o horizonte a fugir para a
Tou pronto mas calma que eu
Estou sempre em fuga
Procuram-me, eu sei que estou longe
Estou numa de viver o hoje, loucura
Abraço por gosto suposto, é ser puro mano
Assumo o futuro, espera-me uma boa fatura
Faço uma em prol desta turma
É a classe mais crua
O prof recua, hip hop na coluna
Hipóteses? não tens nenhuma
Qualquer mano sobe mas mais tarde afunda
Uh mano, os putos não conhecem Wu Tang
Abusam nas drogas e é tudo branco
Não sou Alexandre mas as tropas
Contam-te quem é o grande

Ligo o patch, mexo o cabo, troco o pad
Sono no teu cérebro de arquiteto, AutoCad
Autotunes é um preset
Confunde-me o que rap tem a ver
Com o que um ritmo pede se a poesia é wack
O que dizes é fatela nas raízes não te safas
Treina acapella falo por experiência
Ponho de parte a guela
Limpo a consciência, organizo a tela
O que forem buscar, mera reciclagem
O que tenho a mostrar não é na minha imagem
O que eu tou a criar tá-me a dar bagagem
Estou quase de malas feitas para a viagem
Nesta terra condenada temo mais por ela
Minha jornada é pequena
Tenho a esperança embalsamada como
Uma bela adormecida
À espera de vida na hora apropriada
Agora é guerra e quem vai à guerra dá e leva
Convoca os teus tropas para a
Batalha e paga em criptomoeda
E tripa uma beca
Já que não podes sair de casa
A vida tá uma seca a realidade uma merda
E a loucura abraça, então mata

Minha cabeça rebenta comigo
Às vezes penso mesmo "já não chego a domingo"
Ainda é terça e nem isso
Mas esqueço-me disso meto-me a bulir
Eu conheço o perigo das mil tentativas
Então tou sempre a rir, ou na tentativa
Me'mo batido, sempre embutido
Dentro da rima, tento ser maluquinho
Ou ter ar de reguila
Não pertenço aí a essa caixilharia
Desenquadrado não me adapto, não me mato
Nem vou dar-lhe vida
Isso é uma armadilha (ai sim?)
Sim sim divirtam-se
A vida é festiva, per-lin-pin-pin
Há birra, Milu? há gin gin gin
Espirram e brindam, atchim-tchim-tchim

Sei que não parece justo
Sei que não parece justo
Mas encara o desajuste o que a vida não deu
Como o que a vida não deu
Como quem é que quer viver?
O que ainda não morreu

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