Benny B., TK - Pântano letra (lyrics)

[Benny B., TK - Pântano letra lyrics]

O maxilar desvia-se, os membros não respondem
A terapia só existe ontem
Reclamam-se troféus enquanto "eus" compõem
A iluminar os monstros que não se decompõem
Sou o rancor guardado do ódio tão explícito
Que idade tem o armário do teu espírito
Na vanguarda a dar bananas sem repúblicas
Nelas os outros nem ficam com as cascas
Escorregam nelas
Os olhos vidram, o corpo encera
O dia místico, o bem impera
À superfície espera-se guerra
Sem contágio da atmosfera
Lеndários do pantanal os monstros do âmago
Palpitação prova o que tenta escondеr
Hesitante, ar húmido, a pele a arder
As almas estão à mostra
Será que as consegues ver ou só vês lojas
O que se compra e o que se pode vender
A dar vómitos com o cheiro
Dos paus do relógio


Pica paus no sobreiro dão-me o metrónomo
Mas isso não é
A neblina desnorteia, habitua-te à ideia
Shrek, é só mais um no pântano

Águas paradas não mexe
Tábua panada com ferro
Várias jardas passadas, passas
Cuidado com as passadas
Vem a pé árvores partem-te a cara
Mensagem é clara disse o sábio sentado
Num nenúfar a fumar um cigarro
Cuidado ao mergulhares de cabeça, meu irmão
Podes-te perder na escuridão das
Profundezas do lago
Descuidar-me e perceber a
Profundeza da escuridão preso um bocado
Experimenta rodar a cabeça p'o lado 90º
De cima para baixo
Da esquerda para a direita na horizontal
Vês o mar, vês o ar e este gajo ensopado
Superfície ignorava
Superfície mas o vício agarra-me
Ao das almas e fazem-se obra igualáveis
Só para dispersar
Andam os neuróticos à espera
Que o panorama não piore
Com a cabeça de pantanas e um pântano no copo
Consciência abana-te o corpo
E uma interferência
Espírito animal, instrumental
Escrevo reestyle

Mal já não espanta, lá no lago cá no pântano
Pairam almas, Karl Marx, Max Planck
Há muito plâncton, tanto quanto planto
Não sei é escusado
Só é mensurável na quântica
Chafurdar no lodo donde nascem plantas
Plantadas por um alpaca
Um urso e mais um lobo
E também há aí pandas, vários lamas
Chafurdar na lama e quando se cagam lambem
Achas estranho? será uma panca?
Se calhar não mancas, ainda não
Que a situação 'tá castanha
Vem um clarão, vai e vem, abre e fecha
E arde as pestanas à sacana
Sempre em irmão à savana
Neblina não, faz-se é ganza
Sem hidroavião a sobrevoar o pântano
Numa jangada voltar a experimentar
Ou a fumar jungle enquanto o xamã
Canta o mal já não espanta

Vejo gárgulas no portão à espera de garganta
Caso termas as pálpebras, esquema de dragão
Para lavar as almas da poluição
Provocada pela falta de água
Casas abandonadas como lar respirar
A sua essência até saciar a consciência
Contrariar a tendência
É um calcanhar daqueles
Areia movediça a tocar-te nos cabelos
A cabeça regenera tem paciência
Ou ficarás submerso
Quantos quilos pesa um verso?
E no verso vês a mesma precipitação
Vir à chuva das Berlengas
Neste chão existem fendas com
Lendas por contar vai dar uma curva
Se não deres vais-te afundar
Essa reta não é para a
Meta que estás a procurar
Fui com a caneta ao fundo do pântano
Ao fim ao lago do fundo do poço ela canta-me

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