João Tamura, Beiro - Bixho letra (lyrics)
[João Tamura, Beiro - Bixho letra lyrics]
Eu cresci dentro do 1 7 9
Onde tudo aquilo que desce, sobe
Sobre a maldade: é um Crash Course
O prédio diz-te o quê que podes
E há quem espere o Jackpot, ou algo melhor
Quando desce o estore
Que leve o choro - a noite
Inteira à frente do mesmo desktop
Filho do barulho onde a vida não cabe
Do prédio, do mundo, onde a fita não para
Sabemos de cor o que a sina não sabe
Num peito onde a ferida não sara
Sinto na mão como o tempo nos bate
Vê como a fuga do fundo sai cara
Sempre na espera que o medo nos separe
Sabemos tão cedo que a doença tem cara
Repara: eu nunca quis as tuas flores
Elas não crescem sobre o corpo
Nem nas letras deste nome
E tu leva para onde fores aquilo que
Eu posso e perde a dor
O sol que banha os nossos ossos
Nunca desce igual para todos
Peito de pedra, fumo de erva, mundo, guerra
O beijo de um Bixho somos terra
O corpo espera a noite terna, a meio do vício
Desço do palco cada vez mais só
E a noite arrasta o resto
Pronto para transbordar quem sou a
Cada rosto ou bar aberto
Nem o meu nem o teu nome e
Eu juro ao lado de quem desperto
Que cada corpo é sempre o último e
O céu cada vez mais perto verte mais
Onde é que vais? guarda o
Futuro inteiro num copo
OLVS é Red Line - nunca
Esquecemos no fundo quem somos
Rituais com Gang Signs - e
Há retratos gravados no torso
Sucumbo na pele que é sufoco anseias o mundo?
Eu quero sempre o dobro!
Que Deus nos livre da maldade que
Nos invade e que nos assola
Dos números tatuados que são
Debaixo da camisola
Que cada mão que nos agarre não
Nos entregue o mal de volta
Bixho sobre a cidade distópica onde
A solidão são rosas
Peito de pedra, fumo de erva, mundo, guerra
O beijo de um Bixho somos terra
O corpo espera a noite terna, a meio do vício
Peito de pedra, fumo de erva, mundo, guerra
O beijo de um Bixho somos terra
O corpo espera a noite terna, a meio do vício