João Tamura - Os Paraísos Segundo a Sara letra (lyrics)

[João Tamura - Os Paraísos Segundo a Sara letra lyrics]

Singelo corpo de água onde começa o eterno
És onde nasce o universo
Ou regressa o inverno
Como a música dança? E o
Que vem depois do belo?
Com a atenção de quem se ama e
De quem se despe do céu
As milhas do teu dorso
As ilhas são as lágrimas
E ao lado do teu rosto
Todo o peito tem galáxias
Vão-se as falácias, despimo nos a pele
Ao som de canções do Manel ou dos grupos dele
E dantes duas ilhas - verte beijos, boca, dor
À procura do amor na tela do computador
As flores de Afonso Cruz
As dores dos corpos nus
A solidão é um baile
A pele que toco em braile
Aquilo que não importa: tu enterra em nós
Enquanto as flores do peito brotam:
Tudo é terra em nós
E como os nossos pais: entre a rotina
O tempo e o medo isto é dos homens ou dos
Animais ou são o mesmo?

Rebelde peito treme tanto
Cego segue o mal humano
Oceânica a cólera de sermos tão em vão
Na ponta dos dedos onde bate o coração
E somos vivos pelo pó dos livros e
Nós sorrimos até um dizer: "desisto, pára!"
Lábios finos, como Nilos, infinitos, sim
Que pousas sobre o caos onde eu existo, Sara
Braços como um deus, falsos como os meus
Baços como véus, altos como céus
Pássaros nossos, nós com passos nervosos
Mãos, veias
Ossos: é o tocar-te e que me toques
Nos dias de hoje: tão sem corpo
Tão sem cheiro eles fazem música como um
Banqueiro faz dinheiro
E nós quando velhinhos com
Reformas da miséria
A fazer as coisas belas que o mundo enterra

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