João Tamura - Terminus letra (lyrics)
[João Tamura - Terminus letra lyrics]
Lisboa não chega para nós
Passa o Inverno em Berlim
Larga-me o corpo e foge de mim perde a razão
Tudo entre nós é um fim
O que o Sado sabe? em mim
Aquilo que no fado cabe
Sentado no trono à beira do tombo à
Espera só que a idade passe
Conta-me as coisas que na gruta há
Bombas sobre Calcutá
Aprende a cair e a voar
Não queiras o mundo inteiro para já
Danças ao som de canções tão
Vazias - Eu já não
Efémeros dias, aquilo que crias
Noites vazias que passam
Doce confusão, loucura na tua prisão
Feita de pele, quão belo é o fel
Que deixa o meu sangue em ebulição?
Larga-me o corpo e foge de mim
Lisboa não chega para nós, neve no chão
Passa o Inverno em Berlim
Perde a razão, larga-me o corpo e foge de mim
Tudo entre nós é um fim
Tudo entre nós é um fim entre nós é um fim
Fim fim de ti é o fim da estrada
Pés de ballet, entre cidades em pé
Balançam no fio da navalha
Notas em ré que soltas do
Tórax em plena batalha
Um corpo inteiro de fé
Flores que nascem da tua carcaça
Violetas violentas
Come a minha dor e os planetas
Alinham-se em vénia às setas
Que cobrem o sol, a vida e a terra
Festas sangrentas
Que crenças em bestas são tuas?
Neons vermelhos de sangue banham a cama
Em que te sentas nua
Larga-me o corpo e foge de mim
Lisboa não chega para nós, neve no chão
Passa o Inverno em Berlim
Perde a razão, larga-me o corpo e foge de mim
Tudo entre nós é um fim
Tudo entre nós é um fim entre nós é um fim
Fim intervalos de música, tu cais tão lúcida
Corpos na cama
Espaços em branco sob a tua túnica
Intervalo do canto, do pranto que eu solto
Fim do meu corpo, fim do sufoco espaço
Intervalo e eu morro
Larga-me o corpo e foge de mim
Lisboa não chega para nós, neve no chão
Passa o Inverno em Berlim
Perde a razão, larga-me o corpo e foge de mim
Tudo entre nós é um fim
Tudo entre nós é um fim entre nós é um fim