João Tamura - Um segundo andar em Lisboa que tem perfume da tua pele letra (lyrics)

[João Tamura - Um segundo andar em Lisboa que tem perfume da tua pele letra lyrics]

Uma ode a quem amei
Sei os sitios de ti foi como o céu vazio
Uma morte onde eu morei
São lábios de marfim que me
Tocam junto ao rio
E o sol põe-se no teu rosto
Enquanto a doença corre e eu
Me apoio no teu dorso
Fodemos só um pouco morremos mais um pouco
Mata o meu corpo
Fechar os olhos até bater fechar
Os olhos para bater
Até que o tempo abrande e eu
Sinta o sangue a ferver
Tudo é violeta excepto os teus cabelos
Tudo é violência mesmo os teus segredos
Ficas linda com martini e eu
Quero que o corpo dance
Somos tão linda martini e o teu corpo range
Fodemos à luz das velas
Fodemos à luz da noite
Morremos ao som da estrelas
Morremos ao som do mar
E vou morrendo ao som do corpo do teu corpo
Nada tenho se não tempo para nos imaginar
Na cama do hospital amor consigo ouvir-te
Preencheste o meu silêncio
Com gemidos ouviste?

Nada nos separa quando o caos é firme
Lábio sem mordaça é como um gládio em riste
O amor que se declara num rosnar ambíguo
Cai no meu abraço e vem pôr algo em risco
(cai dentro de mim)

A noite esvaziou-se e esvaziou
As nossas camas
Tenho tanto para dizer mas sem
Forma de o fazer amor
Depois da noite até o danúbio tem montanhas
Usamos a nossa lingua para bem
Mais do que mentir amor
O céu parou ao teu gemido
Encho a cama de memórias e de ti
Para ti que foste embora tal carnaval da dor
Dos corredores onde houve pássaros entre nós
A tristeza em toda a sua beleza sou presa

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