João Tamura - M ã o s letra (lyrics)
[João Tamura - M ã o s letra lyrics]
Onde é que elas vão depois de mim?
Amor é a tua vez agora
E que o álcool leve a timidez embora
E entre os dedos da mão esquerda
Agarro o mundo ou um cigarro
E entre os medos na cabeça eu
Guardo o fundo ou a cidade
À falta de pais temos as ruas em Lisboa
Vou-me despindo dos O L V S
Sob uma lua que nos magoa
Os punhos adornados… corpos onde eu tropeço
E há o sangue que é roubado como é
O ouro que preenche o meu esqueleto
E tu vens-te e vais-te embora
Vais e bates a porta e nunca
Me dás aquilo que eu rezo
E quando não mos contas onde
É que guardas os segredos?
E quando não me tocas onde é
Que tu guardas os dedos?
Essas mãos não têm fim
Onde é que elas vão depois de mim?
Amor é a tua vez agora
E que a droga leve a timidez embora
E eu bebo aquilo que houver
Acho as tuas palavras
Estas noites habituaram-me a
Embebedar-me com falácias
Dizem que as putas baratas
Sentem tudo em demasia
E que na cidade das acácias há magia
(tenho) as mãos em sangue de amar-te
- tocar-te é quase vida
E que a dor que tu me trazes
Se transforme em arte um dia
E eu chego tarde as veias são apenas pedras
Não existem maneiras de viver
Sem ser em guerra
Lisboa ensinou nos a decorar nos com miséria
E a encontrar beleza entre a
Maldade e a tristeza
És uma fera que insiste em
Dançar para se esconder
E há maneiras de chorar que
São difíceis de entender
E quando não mos contas onde
É que guardas os segredos?
E quando não me tocas onde é
Que tu guardas os dedos?
Essas mãos não têm fim
Onde é que elas vão depois de mim?